24 setembro 2007

Covilhanices

Apoio médico a crianças que urinam durante o sono

Hospital da Covilhã disponibiliza consultas de enurese nocturna

Sete em cada dez crianças portuguesas que urinam involuntariamente durante o sono nunca receberam apoio médico, apesar deste problema poder ser ultrapassado com medidas simples, revela um estudo inédito divulgado pela Lusa.

O estudo envolveu 15 hospitais da região norte, e pretende avaliar a prevalência da enurese nocturna em alunos do ensino básico, doença que se estima que atinja 80 mil crianças portuguesas dos cinco aos 14 anos.

Na Beira Interior, o Hospital da Covilhã é um dos que oferece consultas de enurese nocturna, de entre duas dezenas de hospitais portugueses.

Os resultados desta investigação, que decorreu entre Janeiro e Outubro de 2006, apontam para uma prevalência global de enurese nocturna de 6,9 por cento, sendo mais elevada entre os rapazes (9,4) do que entre as raparigas (4,3).

O estudo refere ainda que, apesar da enurese nocturna primária ser considerada a segunda disfunção física com maior incidência na infância, atrás das alergias, apenas metade das crianças com este problema foi levada ao médico e somente um terço recebeu algum tipo de tratamento.

Outra conclusão significativa é que a doença é mais frequente nos alunos com pior rendimento escolar e maiores dificuldades de aprendizagem (14,6 por cento) do que entre os melhores alunos (7,3 por cento).

As conclusões resultam de 2.104 inquéritos preenchidos por encarregados de educação, tendo 41 por cento considerado que o facto dos filhos sofrerem deste problema afecta a sua vida familiar, social e escolar.

Afecta a auto-estima e a socialização das crianças

Este estudo permitiu ainda concluir que existe uma elevada falta de informação dos pais relativamente a esta doença, que se reflecte no facto de 31 por cento das crianças que sofrem de enurese nocturna dormirem com fralda.

Os especialistas rejeitam esta medida, considerando que o uso da fralda durante o sono pode implicar um retrocesso na criança.

A enurese nocturna afecta a auto-estima e a socialização das crianças, pelo que o facto de não ser tratada pode ter consequências negativas no desenvolvimento e causar problemas psicológicos para toda a vida.

Apesar de ser frequente pensar-se que o problema se resolve com o tempo, os especialistas consideram importante realizar tratamento o mais rapidamente possível, para prevenir o sofrimento da criança.

Nesse sentido, a criança deve ser levada ao médico logo que apareçam os primeiros sintomas de alerta, sendo um dos mais importantes o facto da criança continuar a urinar na cama depois de entrar para a escola.

Deve ser também dada especial atenção a situações como o nascimento de um irmão ou o divórcio dos pais, que podem originar episódios temporários de enurese...


IPPAR cria rota do património judaico

Levantamento exaustivo do património judaico na Beira Interior

O Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR) vai fazer um levantamento sem precedentes do património judaico na Beira Interior. Desse trabalho, a concretizar em parceria com várias autarquias dos distritos da Guarda e Castelo Branco, nascerá uma rota turística com cerca de duas dezenas de localidades, cujo denominador comum serão os vestígios arquitectónicos dessas comunidades.

"A Beira Interior tem um enorme potencial em termos turísticos se souber valorizar o seu passado judaico", acredita José Afonso, o director da delegação de Castelo Branco do IPPAR ,embora acrescente que, neste particular, ainda terá que haver "muita investigação e inventariação". No final, José Afonso espera que o resultado deste estudo venha a ser divulgado em guias e DVD’s para chegar ao maior número de potenciais visitantes, pois, neste momento, assiste-se a um crescimento muito forte do turismo judaico na região...


União de Sindicatos e utentes assinalam 28 anos de SNS

Articulação entre hospitais da Beira Interior é “péssima”

Se cada hospital se especializasse, teria melhores serviços. Uma das ideias deixadas no debate onde voltou a ser pedido um reembolso mais rápido das comparticipações de medicamentos dos reformados do lanifícios

“Os hospitais poderiam servir melhor o utente, se trabalhassem melhor em conjunto”. A afirmação é de Luís Silveira, médico cirurgião do Hospital Pêro da Covilhã, que descreve a articulação entre as unidades da Beira Interior - Guarda, Covilhã e Castelo Branco - como “péssima”. Aquele responsável falava na sessão evocativa do 28º aniversário do Sistema Nacional de Saúde, organizada na Covilhã pela União de Sindicatos e comissões de utentes, na última sexta-feira.

“Para além das especialidades gerais que os três devem ter, cada um deveria ter um ramo em que fosse especializado, de maneira a ser auto-suficiente”. Uma situação “natural”, segundo o cirurgião, pois o baixo número de intervenções nalgumas especialidades por exemplo, de cirurgia “não justifica que todos as façam”. Para além disso, refere que a prática leva à perfeição, pois “se cada um dos hospitais fizer cinco intervenções por ano, fá-las pior do que se uma das unidades fizer as 15. Podíamos dividir as especialidades e assim servir melhor os doentes”, garante. Segundo Luís Silveira, se houvesse uma boa articulação entre os hospitais, seria possível investir noutras especialidades, poupando deslocações dos utentes a outros centros.

SITUAÇÃO NOS LANIFÍCIOS AINDA POR RESOLVER

No final da sessão, Luís Garra, coordenador da USCB, relembrou que os reformados dos lanifícios da Covilhã continuam, desde 1 de Julho de 2006, a receber por correio um cheque com a comparticipação mensal de medicamentos (quando até à altura eram reembolsados na hora, no Centro de Saúde da cidade). A última proposta feita à Administração Regional de Saúde (ARS), consiste no pagamento dos medicamentos às farmácias, por parte do Ministério da Saúde, no prazo de 60 dias, sem necessidade dos pensionistas desembolsarem qualquer quantia e terem que esperar para serem reembolsados. “Estamos a lidar com gente que tem uma visão estreita do que é dialogar. Já por duas vezes escrevemos ao actual presidente da ARS, mas até ao momento não tivemos resposta alguma”, lamenta. Em jeito de alerta, diz: “Vai ter de se convencer que ou reúne connosco e ajuda o Estado a poupar 75 mil euros por ano [uma vez que se deixam de enviar cheques], ou não reúne e os reformados vão ter com ele aonde quer que esteja”. Apesar de garantir que não está a ser organizada nenhuma manifestação, assegura: “se for preciso organizamos”...



Acção promovida no Corredor do Inferno, junto ao Cântaro Magro

130 voluntários enchem 200 sacos de lixo no coração da Serra

Desde fragmentos de trenós a bóias, passando por garrafas de vidro e de plástico, os voluntários encontraram de tudo um pouco. 200 sacos foram içados por um sistema de cabos, montado na estrada para a Torre

Na Serra da Estrela, a natureza está mais leve, depois da 130 voluntários do Clube de Actividade de Ar Livre (CAAL) de Lisboa se terem empenhado na recolha de detritos ao longo do Corredor do Inferno, junto ao Cântaro Magro. Ao início da tarde de domingo, os voluntários envolvidos na acção que serviu para assinalar o 22 º aniversário CAAL, em colaboração com a Associação dos Amigos da Serra da Estrela, tinham recolhido mais de 200 sacos (cada com 120 litros de capacidade).

“Faltaram sacos e só conseguimos limpar metade do Corredor do Inferno”, disse ao Diário XXI, José Ramos, de 62 anos, natural de Lisboa, e que integrou o conjunto de voluntários que calcorrearam as íngremes escarpas com mais de 300 metros de declive. “Andei por ali pouco menos de uma hora e atestei um saco”, disse José Ramos. Desde fragmentos de trenós a bóias, passando por garrafas de vidro e de plástico, os voluntários encontraram de tudo um pouco. “Dá a sensação de ser lixo deixado por pessoas que vêm à Serra brincar na neve e deixam os sacos abandonados. Até encontrámos uma enorme bóia, que devia ter tido a mesma finalidade”, afirmou José Ramos.

Mas nem só os turistas ali deixam lixo. “Também me parece que alguns dos sacos são ali colocados pelos pastores para fazerem redutos de água para os animais beberem”, acrescentou...


A partir de 20 de Outubro, Dia da Cidade

Covilhã planta uma árvore por cada bebé

A plantação de uma árvore por cada criança que nasça na Covilhã e a criação da Semana do Bebé são duas das iniciativas em preparação para promover a natalidade. Para além da Câmara e Hospital, o programa envolve escolas e pais e profissionais de diversos sectores

A partir de 20 de Outubro, vai ser plantada no Jardim do Lago “Uma Árvore Por Cada Bebé” que nasça na maternidade da Covilhã. A iniciativa é promovida pelo Centro Hospitalar da Cova da Beira (CHCB), em parceria com a Câmara local, e pretende incentivar a natalidade, assim como chamar a atenção para a saúde dos mais pequenos e das crianças, adiantou ao Diário XXI, João Casteleiro, presidente do conselho de administração do CHCB.

“Trata-se de um gesto simbólico e ao mesmo tempo afectivo, porque cria-se uma ligação da pessoa com a cidade”, descreve este responsável. “As pessoas podem seguir o crescimento da árvore ao longo da sua vida”, acrescenta.

Perseguindo os mesmos objectivos, a unidade hospitalar está também a trabalhar numa segunda iniciativa, mas desta feita mais abrangente. A Semana do Bebé sairá às ruas também a partir de 20 de Outubro, de forma a assinalar, em simultâneo, o Dia da Cidade. Este projecto vai contar com o apoio de várias instituições da cidade, nomeadamente escolas, infantários, Universidade da Beira Interior e Câmara Municipal. “Queremos chegar a todos, daí que esta iniciativa seja aberta à população em geral”, explica ao realçar que se irá estender também à cidade do Fundão...

In Kaminhos e Diário XXI

Saudações Paulenses


5 Rebolos:

Anónimo disse...

Quanto a este post tenho alguns comentários:

1)Os hospitais da Cova da Beira estão a perder qualidades e especialidades. Não estão a conseguir garantir qualidade em algumas especialidades q acabam por encerrar ou ser deslocalizadas para Lisboa, Coimbra ou Porto. DE quem é a culpa? será da falta de cooperação?

2)Qt ás árvores por cada bebé, parece-me uma boa iniciativa mas já agora aproveitem melhorar a qualidade da água do jardim do lago q na minha última visita tinha mau cheiro e vários peixes morto. N me parece que tal seja benéfico p a saúde dos pequenos.

26/9/07 09:26
Anónimo disse...

O Hospital da Covilhã devia preocupar-se com a fama de incompetência e com a ligeireza, com que trata os seus paciêntes.
A única alteração visível, durante todos estes anos, foi a mudança de instalações.
De resto tudo ficou igual.
É um risco muito grande, para qualquer enfermo, ir para o H. Covilhã.
É triste mas infelizmente há demasiados casos a comprovar isto.

26/9/07 09:42
SILÊNCIO CULPADO disse...

Acabo de nomear, no meu blogue, Vila Paul, Terra de Tradições para o prémio de visitante destinado a distinguir, pela assiduidade e qualidade, os comentaristas. Crente que os visitantes e comentaristas são parte fundamental do nosso trabalho espero que também os incentive dando continuidade à corrente.

27/9/07 00:38
Anónimo disse...

PTT, n quero ser injusta mas este blog está um pouco parado!

Fico, ansiosamente, a aguardar novidades...

3/10/07 22:39
PTT disse...

Vizinha em "justificação" acho que respondo a esta legitima questão.

Continuo e reitero o meu convite.

Abraço

9/10/07 00:55