15 janeiro 2008

Vantagens de Viver no Interior

Sequestro à porta do colégio

Assaltante rouba viatura com criança no interior, em Lisboa

Um rapaz de 12 anos foi sequestrado, na passada quarta-feira, à porta do Colégio Sagrado Coração de Maria, em Lisboa, quando esperava pela mãe no carro. O sequestrador queria roubar a viatura, conduziu em contramão e só parou 15 minutos depois, quando foi barrado por um autocarro

O que podia ter sido uma tarde normal, no Colégio Sagrado Coração de Maria, em Lisboa, terminou num incidente que, por sorte, não teve consequências graves.

Eram 16h30, André saira da escola e esperava pela mãe, que tinha ido buscar os filhos mais novos ao mesmo colégio. André estava no carro, distraído a jogar na consola. A chave estava na ignição e o rapaz não se apercebeu da entrada de um estranho na viatura.

"A minha mulher, quando chega, repara que não estava lá o carro, que alguém levou o carro com o miúdo lá atrás. O André diz que o indivíduo entrou no carro e arrancou em grande velocidade", conta o pai da criança, Jorge Pereira.

André pediu ao indivíduo que o libertasse. Em troca, ofereceu o telemóvel e algum dinheiro. Mas o assaltante continuou a conduzir, transgredindo uma série de normas do Código da Estrada.

"O André andava aos trambolhões, a tentar falar com ele, a pedir-lhe para parar porque queria sair", diz Jorge Pereira.

O assaltante ignorou os pedidos, passou sinais vermelhos, excedeu o limite de velocidade e andou em contramão, em algumas ruas, até chegar à zona do Areeiro. Por sorte, um autocarro barrou-lhe o caminho. O sequestrador encostou o carro de imediato e pôs-se em fuga, sem que ninguém o tenha apanhado.

"Graças a Deus, a odisseia acabou ali porque, se ele tem conseguido chegar ao Areeiro, se calhar tinha conseguido levar avante o plano dele e tinha conseguido sair de Lisboa. Se calhar, isto tinha tido um outro desfecho", conta Jorge Pereira.

O episódio não durou mais do que 15 minutos mas André não ganhou para o susto. Os pais lamentam ter deixado a criança à espera no carro, ainda que a viatura tenha sido estacionada a 50 metros da porta do colégio.

"Isto aqui é muito confuso, há muitos pais a virem buscar as crianças e estacionam, muitas vezes, em segunda fila, deixam o carro mal trancado ou os vidros abertos. Realmente, não se pode. Nós estamos a avançar para uma sociedade em que essas coisas deixam de ser seguras", defende o pai da criança.

A investigação está a cargo da Polícia Judiciária. O suspeito não foi, por enquanto, identificado.
in SIC

Nota: Por enquanto de situações destas ainda vamos "escapando" contudo da que pensar.

Saudações Paulenses