14 julho 2007

As 7 Maravilhas de Portugal

O Mosteiro de Stª Maria de Alcobaça faz parte do Património da Humanidade. Segundo a lenda, esta Abadia foi fruto de uma promessa feita por D. Afonso Henriques ao seu primo S. Bernardo. Foi durante a conquista de Santarém. Este mosteiro foi fundado em 1153, a sua construção durou vários séculos. A primeira igreja de estilo Cisterciense, foi substituída pela segunda que seguiu as influências de Claraval. O seu pórtico de fachada actual data de 1702, Barroca, veio substituir a original Gótica, tendo permanecido apenas a sua grande abertura redonda…


Mosteiro dos Jerónimos


O Mosteiro dos Jerónimos é uma obra fundamental da arquitectura manuelina. O risco inicial é de Boitaca (1502), que lançou os fundamentos da igreja e do claustro, e cuja campanha de obra inclui os arranques do portal principal, actualmente abrindo para um nártex abobadado formado pelo varandim coberto que estabelece ligação com as arcadas do corpo fronteiro (onde está sediado o Museu Nacional de Arqueologia). O portal é em arco polilobado, abatido, encimado por representações alusivas ao mistério de Belém. De cada lado da entrada destacam-se, sobre mísulas, as estátuas de vulto de D. Manuel e de D. Maria…


Palácio da Pena


O Palácio Nacional da Pena constitui uma das expressões máximas do Romantismo aplicado ao património edificado no séc. XIX em Portugal. Este extraordinário Monumento Nacional deve-se inteiramente à iniciativa de D. Fernando de Saxe Coburgo-Gotha, que casou com a Rainha D. Maria II, em 1836. Dotado de uma educação muito completa, o futuro D. Fernando II enamorou-se rapidamente de Sintra e, ao subir a Serra pela primeira vez, avistou as ruínas do antigo convento de frades hieronimitas, originalmente construído no reinado de D. João II e substancialmente transformado com D. Manuel I que, ao cumprir uma promessa, o mandou reconstruir em pedra, em louvor de Nossa Senhora da Pena, doando-o novamente à ordem dos monges de S. Jerónimo. Com o Terramoto de 1755, que devastou Lisboa e toda a região circundante, o convento da Pena caiu em ruína. Apenas a Capela, na zona do altar-mor, com o magnífico retábulo em mármore e alabastro atribuído a Nicolau de Chanterenne, permaneceu intacto. Foram estas ruínas, no topo escarpado da Serra de Sintra, que maravilharam o jovem príncipe D. Fernando…

Torre de Belém


O novo baluarte perpetuou assim, e em pedra, essa estrutura de madeira. O arquitecto da obra foi Francisco de Arruda, que iniciou a construção em 1514 e a finalizou em 1520, ao que tudo indica sob a orientação de Boitaca. Como símbolo de prestígio real, a decoração ostenta a iconologia própria do Manuelino, conjugada com elementos naturalistas. Ao longo dos tempos foram efectuadas algumas intervenções que finalizaram com os restauros oitocentistas nas ameadas, no varandim do baluarte, no nicho da Virgem virada para o rio, e no próprio claustrim onde assenta…


Mosteiro da Batalha


Outras Designações: Mosteiro de Nossa Senhora da Vitória ou Mosteiro de Santa Maria da Vitória

O Mosteiro da Batalha é o mais importante símbolo da Dinastia de Avis. Construído por iniciativa de D. João I, na sequência de um voto à Virgem, caso vencesse a Batalha de Aljubarrota. Ao longo do século XV, praticamente todos os monarcas aqui deixaram a sua marca…


Castelo de Óbidos


São ainda obscuras as origens da fortaleza. Ao que tudo indica, a sua posição dominante em relação à extensa lagoa a ocidente, favoreceu a instalação de um primitivo reduto fortificado de origem romana. A Alta Idade Média não deixou vestígios aparentes da sua presença e será apenas na viragem para o século XII, que Óbidos voltará a merecer referências documentais precisas. No mesmo impulso expansionista que levou as fronteiras de Portugal até à linha do Tejo, em 1147, a vila passou para a posse de D. Afonso Henriques, ficando para a posteridade uma tradição de tenaz resistência por parte dos muçulmanos1. Anos mais tarde, na sequência das investidas almóadas de final do século, coube a D. Sancho I reconquistar a localidade, dotando-a então de condições mais efectivas de povoamento e de organização…

Castelo de Guimarães


Paradigma das origens da nacionalidade e da própria figura de D. Afonso Henriques, o Castelo de Guimarães é um dos monumentos mais representativos do imaginário medieval português. A sua construção inicial remonta ao tempo de Mumadona Dias, que o mandou edificar pelos meados do século X para defender o mosteiro de Santa Maria de Guimarães dos ataques muçulmanos e normandos. Desse primitivo reduto militar nada se sabe além do facto de ser um dos primeiros exemplos “de uma estrutura castelar erguida para assegurar a protecção de um mosteiro, um binómio que se viria a verificar muitas outras vezes nas centúrias seguintes”1…

Visitem e divirtam-se

Saudações Paulenses

2 Rebolos:

Anónimo disse...

Excelente, mas a imagem do mosteiro de Alcobaça e dos Jerónimos está trocada.
sandramcrocha@sapo.pt

20/7/07 15:29
PTT disse...

Dª. Sandra obrigado pelo seu comentário e pela sua correcção. Já esta solucionado o equivoco.

Saudações Paulenses

20/7/07 19:02