16 agosto 2007

Covilhanices

PCP critica acção da Câmara

Retirada de pendões da Festa do Avante, na Covilhã

Segundo os comunistas, os pendões não precisam de licença, mas é o terceiro ano em que são retirados pela Câmara covilhanense


O Partido Comunista (PCP) da Covilhã acusa a Câmara local de ter retirado, na segunda-feira, os pendões espalhados pelo concelho de divulgação da Festa do Avante, que se realiza a 7, 8 e 9 de Setembro. Segundo aquela força política, trata-se de uma decisão “arbitrária, indigna e ilegal” e avisa em comunicado que, a seu tempo, “irá tomar as medidas necessárias para fazer cumprir a legalidade democrática”.

Segundo Aníbal Cabral, membro do PCP, a resposta do partido à retirada da publicidade ainda não está decidida, mas “poderá passar por uma queixa à Guarda Nacional Republicana e seguidamente apresentada em tribunal”. Segundo aquela força política, a retirada da publicidade é uma atitude “persecutória” e “insere-se no objectivo do PSD e do Governo PS/Sócrates de minimizar a Festa do Avante”. Questionado pelo Diário XXI sobre a legalidade dos pendões, Aníbal Cabral explicou que a propaganda política, onde se insere a publicidade em causa, não necessita de licenças . “Nunca tivemos de pedir nenhuma, nem aqui, nem em que qualquer outro concelho”, garante, ao acrescentar que este é o terceiro ano em que a publicidade da Festa do Avante é retirada.

ATITUDE “ABUSIVA”

Segundo o comunicado do PCP, a retirada dos pendões é um acto “de utilização abusiva de dinheiros e meios públicos para censurar as actividades do PCP, numa clara violação da Constituição da República”.

Apesar das tentativas, não foi possível entrar em contacto com o presidente da Câmara da Covilhã, Carlos Pinto.


Os reis do Verão

Voltas a Portugal rendem milhões

QUAL CRISE?

“Não tenho tantos concertos como em anos anteriores, por causa da crise, mas não posso dizer que o Verão esteja a correr mal”, adianta Ágata, que, no entanto, se recusa a revelar o número de concertos deste ano.

José Alberto Reis garante que nunca dá menos de 50 espectáculos por ano. “É assim já há muito tempo”, diz. “O que eu noto é que antigamente os espectáculos marcavam-se com mais tempo de antecedência e agora chegam a marcar-se dois ou três dias antes. E isso acho que é um reflexo da crise.” Toy também não tem razões de queixa. “Há meia-dúzia de artistas que têm o mercado praticamente fixo e que por causa disso não sentem grande quebra no número de espectáculos. São artistas que arrastam público, e as comissões de festas sabem disso e acabam por contratá-los.” Emanuel sentiu particularmente uma quebra em Julho, mas “os meses de Junho, Agosto e Setembro prometem ser muito bons”.

Terminado o Verão, a maioria dos artistas fazem as malas, ora para regressarem a casa e dedicar-se a novos trabalhos discográficos (muitos passam o Inverno em estúdio), ora para viajar para o estrangeiro e cantar para os emigrantes.

Um aspecto é comum a todos: quando acaba uma temporada começam logo a preparar outra. É que para o ano há mais.

VALORES POR CONCERTO EM AGOSTO

Tony Carreira: 50 mil euros

Mickael Carreira: 22 mil euros

Emanuel: 15 mil euros

Ágata: 10 mil euros

José Alberto Reis: 10 mil euros

Ruth Marlene: 10 ml euros

José Malhoa: 9 mil euros

Romana: 9 mil euros

Mónica Sintra: 9 mil euros

Ana Malhoa: 8 mil euros

Fernando Marques: 7,5 mil euros

Claudisabel: 7 mil euros

Quim Barreiros: 5 mil euros

Ronalda: 4 mil euros

Zé Cabra: 3 mil euros


Os pais vão a bailes, os filhos preferem festas de hip-hop


Discoteca na Covilhã organiza animação direccionada para emigrantes de segunda geração

Gostam de vir com os pais a Portugal, no Verão, mas não se sentem integrados na região. Porque nasceram ou passaram a maior parte da sua vida num outro país, os filhos dos emigrantes ganharam outros hábitos. E a sua ideia de diversão não é um baile de música popular

À hora em que a festa começou a sério, já depois das 2h00, os pais já dormiam “com toda a certeza”, mas os filhos dos emigrantes têm hábitos diferentes dos seus progenitores durante as visitas a Portugal. Na última terça-feira, o Diário XXI falou com alguns jovens que vieram passar o Verão ao nosso País durante uma festa de hip-hop especialmente pensada para este público-alvo, numa discoteca da Covilhã.

Os pais de Jean-Luc Santos, de 19 anos, são naturais da freguesia covilhanense do Teixoso, mas emigraram para a Suíça “há mais de 25 anos”. Nasceu em Davos e foi lá que passou “quase toda a vida”, apesar de passar regularmente as férias de Verão na região . “É uma sociedade completamente diferente, muito mais urbana”, explica o jovem com dicção quase perfeita. “Os meus pais obrigaram-me a falar bem português”, esclarece.

Quando soube da festa, ficou “muito contente”, uma vez que não tem “paciência para os bailes a que os meus pais gostam de ir”. “Essas festas populares até são engraçadas, mas fartam rapidamente”.

Embora não conheça os Djs da festa da discoteca & Companhia, hip-hop é um género de música que Jean-Luc ouve “frequentemente”. “Algumas músicas são bastante conhecidas, mas já tive algumas boas surpresas”, refere o jovem. O luso-descendente ainda não decidiu se um dia voltará definitivamente a Portugal. “Gostava de o fazer, mas acho que vai ser difícil, porque cá quase não existem oportunidades de trabalho”, conta.

Quem já decidiu que “Portugal é só para visitar” foi Marco Ribeiro. Tem 20 anos, é natural do Tortosendo, mas, tal como os seus pais, trabalha em Montpellier (França). “Os meus pais emigraram quando eu era ainda bebé. Tudo o que conheço é a França e é por lá que vou ficar. A dada altura, não quis mais estudar e comecei a trabalhar na construção civil”, descreve Marco Ribeiro ao Diário XXI.

In Kaminhos e Diário XXI

Saudações Paulenses


14 Rebolos:

Asno disse...

É assim mesmo chicken!
E viva o fascismo!

19/8/07 01:36
Anónimo disse...

Por vezes este blog, mais parece um "pasquim" oficial do PCP.

20/8/07 16:04
PTT® disse...
Este comentário foi removido pelo autor. 20/8/07 18:06
PTT disse...

Para anónimo

Obrigado pelas suas palavras. Finalmente um "Entelegente" que entendeu que estou a algum tempo a "criar e alimentar" o Pasquim Cívico Paulense.

Obrigado pela visita e pela observação. Esta eu não vou ter em consideração.

Aguardo e agradeço a sua colaboração assaz isenta e pluralista.

Saudações Paulense

20/8/07 18:12
Anónimo disse...

Nos comentários ao artigo VELHA GAITEIRA, dia 8, são referidos alguns problemas e intrigas existentes no Paul.
Afinal quem tem culpa, de tanta divisão no Paul!

21/8/07 09:31
PTT disse...

Anonimo

Peço desculpa mas não percebo o seu comentário. Pode ser mais explicito???

21/8/07 16:26
Anónimo disse...

PTT, lê os comentários do artigo referido.
Há muitos "grupos" no Paul.
Há gente que ganha e se promove com isto.
Uns fazem isto por ignorância e boa vontade outros por esperteza.

21/8/07 17:01
PTT disse...

Anónimo

O post foi posto porque foi com agrado que descobri a noticia num outro blog, circuito que faço praticamente todos os dias, referente a gentes o Paul.

Obviamente que o Paul vive de tricas e dicas, ditos e desditos e principalmente de algo que eu não chamo inveja mas sim de ignorância.

Quando alguém faz e não tenta fazer, o circulo dos Grandes Paulenses sente-se atacado e se eventualmente tivessem a abertura necessária para evoluir com factos novos e importantes seria a tal mais valia que defendo e acredito. Assim aquilo que constacto é o receio de perderem "poder" se é que alguma vez o tiveram e a única arma é desacreditar e o "deita abaixo".

Pessoalmente não alimento nem acredito neste tipo de "guerra urbana" por isso mesmo este blog esta aberto a todos deixando ao critério de cada um a sua participação ou não e esta forma de estar da-me também o direito de sair quando quiser.

Só como exemplo analisemos as festas da nossa terra. Como é possível que diversos grupos etnográficos e bons do nosso burgo não consigam fazer um arraial, concentração, ou afim em conjunto?

Grande exemplo as camadas jovens!!!

Um abraço

21/8/07 18:40
Anónimo disse...

É verdade PTT!
Gostei da tua observação do último parágrafo.Apesar do grupo do centro paroquial desenvolver actividades etno religiosas de acordo com o calendário cristão e da Casa do Povo com as suas festas tradicionais de grande envolvimento popular (Santa Bediana e Sons da Terra,p.e, existem outras colectividades que nada promovem e limitam-se a existir à espera de convites para actuações e cobrança, como é normal, dos respectivos cachets/prémios/subsídios de participação.
Este é um facto indesmentível.
Na cultura e desporto existem os que participam de forma voluntária no movimento associativo e os que só querem "ganhar", uns trocos e "promover-se" socialmente ou "inquinar" futuros desenvolvimentos culturais e/ou expansão da actividade desta ou daquela instituição.
Os que trabalham no seio de uma colectividade, de uma associação/instituição,sendo dedicados podem de facto promover a instituição e, como é evidente, também se promovem socialmente no plano individual porque o seu trabalho é socialmente útil e é reconhecido pelos "vizinhos", pela população.
Porém, assistiu-se ontem, e assiste-se hoje,á promoção de grupos formais e informais, que utilizando a cultura popular criaram rupturas em nome de interesses pessoais e de "grupo". Como é possível juntar-se gente com interesses tão diferenciados?
A Banda Filarmónica perdeu o protagonismo e a dinâmica que já se lhe conheceu nos anos Noventa a princípios do Século.
A Associação Desportiva está a tentar recuperar o tempo perdido, com opções erradas no campo desportivo, dos finais dos anos Noventa e a outra Associação de Folclore espera pelas actuações, sem qualquer iniciativa própria.
Mas...penso... que é possível melhorar o panorama associativo e a dinâmica cultural e desportiva se aqueles que dominam o movimento associativo por razões de politica partidária o libertarem, pois, já demonstraram a sua incompetência neste campo.

22/8/07 20:00
Anónimo disse...

Oh! anónimo, concordo com algumas das tuas observações, não concordo com o teu comentário quando te referes á APCD, quando dizes opções erradas no campo desportivo.
O que pretender dizer com isto??

23/8/07 10:48
Anónimo disse...

Ao Perifano

Quando se refere opções erradas, referem-se aqueles anos em que se abandonaram os jovens paulenses e se apostou no futebol sénior com a Comissão Administrativa/Junta de Freguesia a pagar ordenados a jogadores e a treinadores não residentes. O que ficou de tal financiamento/esforço económico de todos os Paulenses? O deserto desportivo e a ausência de actividades desportivas durante alguns anos. Felizmente apareceram novos dirigentes que estão a apostar na formação. Ainda bem. Não fizeram foi a limpeza completa à casa (ao nível de dirigentes,pois claro!), pois, ainda lá se encontram alguns que alinharam naquele esquema.São como as rolhas de cortiça nunca abandonam a tona de água.

25/8/07 21:46
Anónimo disse...

� an�nimo, concordo plenamente contigo. Enquanto que h� associa�es que promovem a cultura atrav�s de eventos e forma�o para a popula�o, outros grupos que se dizem "etnogr�ficos" apenas t�m uma intens�o......"Saco Azul"
E esta, Heim?

23/9/07 02:41
Anónimo disse...

ó visigodo,
agora sim!!! acertas - te em xeio!
Os euros da boa fé dos pobres,servem para alimentar a má fé, a ignorância e a total estupidez....

25/9/07 00:43
Anónimo disse...

Bonjorno, vila-do-paul.blogspot.com!
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23/11/09 09:56