03 setembro 2007

Covilhanices

PCP da Covilhã acusa Carlos Pinto de caciquismo

Diz que Câmara voltou a arrancar pendões da Festa do Avante

"«Caciquismo arrogante e tacanhez antidemocrática - eis o exercício do poder pela maioria PSD/Carlos Pinto na Covilhã», acusa a Conselhia do Partido Comunista Português (PCP) da Covilhã em comunicado dirigido à imprensa.


Segundo declara a Conselhia, «pela segunda vez em quinze dias, na noite de anteontem, a maioria PSD/Carlos Pinto abusando do poder que os covilhanenses lhe confiaram na Câmara Municipal do concelho, fez arrancar pendões de divulgação da Festa do Avante que estavam colocados junto a um Centro Comercial, em que pontifica o Grupo SONAE.». Acusando o acto de ilícito «em que o executivo municipal reiteradamente insiste, com a evidente má consciência de que está a violar as leis da República – se assim não fosse interviria no terreno da legalidade e dos tribunais», o documento refere ser esta uma «obsessão persecutória da propaganda da Festa do Avante, como no passado, em momentos diversos, de outra informação e propaganda do PCP e de organizações sociais progressistas, deve a ser tratada como um caso de polícia que é».

Participação às autoridades


Considerando que, ao furtar a propaganda legal do PCP, a Câmara da Covilhã causou «importantes prejuízos políticos e patrimoniais, directos e indirectos, para o partido» o facto foi participado às autoridades policiais «e serão levados aos tribunais» para que o PCP seja ressarcido e se condene o atentado «contra as liberdades democráticas», refere o documento"...



A urgência para salvar o lince ibérico

Acordo entre Lisboa e Madrid para evitar a extinção do animal

" Para que não exista apenas em fotografias, para se evitar a extinção do lince ibérico, que vive actualmente uma situação "gravíssima", é assinado hoje em Lisboa um acordo entre os governos português e espanhol para se implementar um programa de reprodução em cativeiro desta espécie em Portugal.


Nos últimos anos não foi possível detectar nenhuma população reprodutora em Portugal - como as duas únicas que existem actualmente na Andaluzia -, sendo um dos factores apontados para o seu desaparecimento o declínio do coelho bravo, espécie de que se alimenta o lince ibérico.
Uma das acções fundamentais para implementar o Programa de Reprodução em Cativeiro do Lince Ibérico, ao abrigo do qual é hoje assinado o acordo luso-espanhol, é a instalação em Portugal de um centro exclusivo de reprodução, previsto para Silves.

A primeira unidade do país dedicada à reprodução da espécie, semelhante à que existe no Parque Doñana, em Espanha, deverá estar concluída em Dezembro de 2008 e prevê-se que tenha um custo de 3,6 milhões de euros.

O acor (...)"


Plataforma alerta para perigos do turismo de massas na Estrela

"Acção desenvolvida no sábado, à porta do encontro de ministros europeus

A PSP afastou os três elementos da Plataforma pelo Desenvolvimento Sustentável na Serra da Estrela em demasia do local onde decorria a acção, lamenta o dirigente Luís Avelar, que admite, assim, a menor visibilidade da acção.


Elementos da Plataforma pelo Desenvolvimento Sustentável na Serra da Estrela (PDSSE) estiveram, no sábado, em Lisboa, com o objectivo de alertar para os problemas turísticos e ambientais que se registam na maior montanha do Continente. O organismo pretendeu aproveitar o encontro dos ministros do Ambiente da União Europeia, para fazer chegar a mensagem que é necessário apostar num turismo sustentável para a Estrela, em detrimento da programas de lazer destinados às massas.


Durante a reunião ministerial, que teve lugar no Pavilhão Atlântico, no Parque das Nações, a Plataforma procurou fazer uma manifestação de rua, junto do Pavilhão do Conhecimento, com faixas e "apelando à protecção das montanhas e ao empenho num modelo de desenvolvimento sustentável". A iniciativa acabou por não ter a visibilidade pública que se pretendia, na medida em que a “PSP colocou os elementos da PDSSE muito longe do local onde se desenvolvia o encontro” de responsáveis internacionais, de acordo com Luís Avelar, porta-voz do organismo.


O afastamento imposto pelas forças de segurança surge, desta forma, como o aspecto mais negativo da iniciativa que juntou até algum apoio espanhol. “Tínhamos bastantes faixas, mesmo espanholas, da Rede de Montanha, que congrega várias instituições desta área”, sublinha Luís Avelar, lamentando ainda a fraca participação de pessoas no grupo: “Estavam apenas três, uma vez que as pessoas não se mobilizam muito. É uma questão crónica em Portugal: fala-se bastante, mas participa-se pouco. Em período de férias os problemas são ainda maiores"...

in Kaminhos e Diário XXI

Saudações Paulenses