17 outubro 2007
Areia para os Olhos
Concurso nacional de acesso ao Ensino Superior
"Engenharia Têxtil e Tecnologia e Sistemas de Informação, ambos da Universidade da Beira Interior, foram os cursos com mais vagas por preencher. Matrículas para 1.122 colocados decorrem até ao final da semana Daniel Sousa e Silva
A segunda fase de acesso ao Ensino Superior determinou a colocação de 1.033 novos alunos nas três instituições da região. Nesta fase, a Universidade da Beira Interior (UBI) conta com 368 caloiros, enquanto o Instituto Politécnico da Guarda (IPG) conta com 383 colocações e o Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) regista 371. As vagas resultaram da soma daquelas que não foram preenchidas na primeira fase, com as que foram libertadas por recolocação e aquelas em que os alunos não chegaram a inscrever-se (ver caixa).
As matrículas dos estudantes iniciaram-se segunda-feira e terminam na próxima sexta-feira. Resta saber quantos vão ocupar o lugar. Recorde-se que na primeira fase conseguiram colocação 2.312 pessoas (1.230 na UBI, 728 no IPCB e 563 no IPG), contudo 126 optaram por não se matricular, o que elevou o número de vagas disponíveis nesta fase nas três instituições para 1.154. Foi, inclusive o caso da licenciatura de Medicina na UBI, em que os seis casos de não inscrição resultaram em novas colocações, em que a nota do último colocado foi 18,73 valores. Agora, mesmo depois da segunda fase, há 121 vagas que não foram ocupadas, sendo os cursos de Engenharia Têxtil (que tinha ficado deserto na primeira fase e agora teve um aluno) e Tecnologia e Sistemas de Informação, da UBI, a ficar com quase metade dessa fatia (56 vagas sobrantes). A nível nacional, no conjunto das duas fases do concurso nacional de acesso foram admitidos 47.353 novos estudantes no ensino superior público (mais 6.820 que em 2006), refere um comunicado do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
A taxa de ocupação das vagas foi de 95 por cento, mais 10 por cento em 2006, sendo de 94 por cento no ensino politécnico e de 97 por cento no ensino universitário"... in Diário XXI
Nota: Abrimos as portas a têxtil Chinesa e agora vendemos "gato por lebre". TENHAM VERGONHA. A TÊXTIL EM PORTUGAL É PEÇA DE MUSEU E BREVEMENTE MÚMIA.
Duvidam???
A medida surge depois dos Americanos terem imposto novas restrições à entrada de vestuário importado da China.
A União Europeia já tinha ameaçado com sanções caso a China não limitasse as suas exportações do sector para o mercado Europeu.
Braço de ferro com Europa e América
Apesar das pressões de Bruxelas e Washington, o Ministro do Comércio Chinês sublinhou que o seu país está seguir as regras da Organização Mundial de Comércio. Bo Xilai acusou Americanos e Europeus de seguirem uma política de "dois pesos e duas medidas".
Na quarta-feira, os Estados Unidos impuseram restrições à entrada de quatro novas categorias de vestuário importados da China – os bens que já estavam dentro das restrições eram calças de algodão e roupa íntima.
EUA impõem novas restrições
A União Europeia também defende que houve um aumento excessivo das vendas de têxteis chineses ao mercado europeu desde o fim do sistema de quotas, em Janeiro, e ameaça com sanções.
De acordo com a UE, as exportações de determinadas roupas da China para a Europa aumentaram em mais de 500% nesse período.
Empregos
O comissário europeu do Comércio e Indústria, Peter Mandelson, disse que uma investigação tinha constatado uma ameaça "muito alta" para fabricantes europeus de camisas e fio de linho.
Mandelson disse que a China tinha que começar negociações formais para restringir esses produtos ou enfrentar sanções.
No caso dos Estados Unidos, a indústria têxtil diz que mais de 16 mil empregos foram perdidos desde o começo deste ano.
Câmbio
"A integração do comércio têxtil é um direito que ganhamos desde que a China entrou na OMC e a China não vai aplicar limites sobre seus produtos têxteis", foram as declarações do ministro do Comércio a empresários internacionais em Pequim, esta quarta-feira.
Bo Xilai argumenta que os EUA e a UE não usaram a oportunidade de acabar com suas quotas em etapas e, por isso, os seus mercados foram inundados quando o sistema de quotas expirou.
A Associação da Indústria Têxtil da China também defendeu a política de exportação do país.
"A China fez tudo o que pôde para limitar suas exportações crescentes e cumprir os seus compromissos com a OMC", disse à agência oficial de notícias Xinhua o vice-presidente da associação, Gao Yong.
Na quarta-feira, a lista de produtos chineses que serão limitados por quotas de importação passou a incluir camisas de homens e meninos, calças de fibras feitas por seres humanos, camisas tecidas, blusas e fio de algodão penteado.
A disputa sobre têxteis coincide com a crescente pressão de Washington sobre a China por causa do sistema de câmbio.
A moeda chinesa, o Yuan, tem um câmbio fixo em relação ao dólar.
Na quarta-feira, o secretário do Tesouro americano, John Snow, disse esperar que a China reforme o sistema, permitindo que o Yuan flutue mais livremente em relação ao dólar.
No fim deste ano, o Senado americano deve votar um projeto de lei que imporía uma tarifa extra de 27,5% sobre todas as importações da China pelos EUA se o sistema de câmbio fixo não for eliminado em seis meses.
Saudações Paulenses
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