28 novembro 2007

E Agora. De Boas Intensões Esta o Mundo Cheio

Dergui encerra as portas
Administração da empresa não quer continuar a laboração
A empresa têxtil Dergui, no Paúl, vai fechar as portas de vez. A administração não está interessada em continuar a laboração, segundo comunicou os advogados da empresa ao Sindicato Têxtil da Beira Baixa (STBB).

«A administração comunicou-nos, através do seu advogado, que não iria reabrir a empresa e que iria proceder ao despedimento dos trabalhadores», disse à Rádio Covilhã Luís Garra, coordenador daquela estrutura sindical.

A decisão da empresa foi comunicada ontem às cerca de 50 trabalhadoras da Dergui, que na terça-feira da semana passada viram o Tribunal a selar as instalações no seguimento de uma execução judicial.

A medida, e ao que tudo indica, terá sido tomada na sequência de dívidas da empresa para com os ex-operários e outros credores.

O sindicato está agora a tratar do processo para que as funcionárias possam candidatar-se ao Fundo de Desemprego e reaverem alguns dos seus créditos, como é o caso do ordenado do Mês de Novembro e os subsídios de Natal e de férias.

Já a antiguidade da empresa não deverá ser tido em conta, uma vez que, nos últimos anos, a empresa foi encerrando e abrindo com outro nome.

O sindicato não sabe ainda se a empresa vai dar inicio ao processo de insolvência, uma vez que os advogados da Dergui ainda não esclareceram a estrutura sindical sobre esse assunto.

Seja como for, Luís Garra considera que esse seria o melhor processo a desenvolver, salientando que «o próprio Ministério Público tem razões suficientes» para declarar a insolvência da empresa.

«Alguém terá que o fazer. Se não for a empresa pode ser o próprio Ministério Público, pois há muito que a empresa é insolvente», salienta, referindo que «até um fornecedor o pode fazer».

Caso ninguém declare a insolvência da empresa, o coordenador do STBB avisa que será a própria estrutura sindical a desencadear o processo.
Recorde-se que, e segundo o STBB, no segundo semestre deste ano foram já eliminados 200 postos de trabalho no sector têxtil, com o encerramento de cinco fábricas. in Kaminhos



Nota pessoal: Vejo muita gente a deitar abaixo mas ninguém aponta soluções. Sera disto que a Beira Interior necessita?
Denegrir, apontar defeitos, culpabilizar não chega. As "grandes mentes" deviam apontar soluções e não pura e simplesmente culpabilizar.

Saudações Paulenses