04 abril 2008
Covilhã em Àguas Turvas
Grupo quer juntar população na assembleia Sexta-Feira,
Contra a venda de 49 por cento da Águas da Covilhã
O grupo "A Água é de Todos" recorda as 6.000 assinaturas recolhidas em 2007 contra a venda e conclui que “se fizesse parte do programa eleitoral”, a maioria PSD não tinha sequer “ganho as eleições”
“Venda de 49 por cento da Águas da Covilhã (AdC) - um verdadeiro quebra-cabeças”. É com este título que começa uma série de 11 slides de uma apresentação Powerpoint que está a circular por correio electrónico. O documento contesta a venda à Somague e denuncia contornos financeiros pouco claros para concluir que o consumidor vai ser obrigado a pagar mais, para suportar os lucros da empresa.
As mensagens que circulam na Internet e a distribuição de panfletos pela cidade são alguns dos meios usados por um grupo de residentes na Covilhã, sob o título "A Água é de Todos", para mobilizar a população. O objectivo é contestar a venda da empresa municipal de águas na Assembleia Municipal de hoje, marcada para as 14h00, no auditório da AdC.
O grupo que se diz apartidário contesta a venda aprovada na Câmara Municipal pela maioria PSD. Mariana Morais, porta-voz do grupo e ligada ao Partido Comunista, recorda que o negócio “não fazia parte do programa eleitoral, porque se fizesse sido não tinham sido eleitos" em 2005. E justifica-se com “6.000 assinatura recolhidas” num abaixo-assinado entregue à Câmara em 2007, em que se criticava a entrega das águas a empresas “sem preocupação social e que querem mais que os preços de custo: necessitam de lucro, o que se vai reflectir na factura que nós pagamos”.
CARLOS PINTO CLASSIFICA ACÇÃO COMO ARRUAÇA
Mariana Morais critica ainda o aumento de 130 por cento na factura da água, saneamento e resíduos, desde 2001, que explica como "uma preparação para a privatização". Questionado sobre a realização da manifestação, Carlos Pinto, presidente da Câmara da Covilhã, diz que “é livre, democrática e constitucionalmente permitida, portanto não tenho qualquer reacção à sua realização”.
De qualquer forma, o autarca frisa que “a decisão [de venda de parte da AdC] vai ser tomada pelos órgãos competentes, não pelas massas”. E acrescentou: “Quem não tem votos, pensa que pela arruaça consegue alguma coisa”, mas “a Assembleia Municipal vai decidir livremente e sem pressões”.
Nota: Se acha que a "ARRUAÇA" tem razão, compareça de forma ordeira e exprima o seu mais singular direito de liberdade e cidadania.
Contra a venda de 49 por cento da Águas da Covilhã
O grupo "A Água é de Todos" recorda as 6.000 assinaturas recolhidas em 2007 contra a venda e conclui que “se fizesse parte do programa eleitoral”, a maioria PSD não tinha sequer “ganho as eleições”
“Venda de 49 por cento da Águas da Covilhã (AdC) - um verdadeiro quebra-cabeças”. É com este título que começa uma série de 11 slides de uma apresentação Powerpoint que está a circular por correio electrónico. O documento contesta a venda à Somague e denuncia contornos financeiros pouco claros para concluir que o consumidor vai ser obrigado a pagar mais, para suportar os lucros da empresa.
As mensagens que circulam na Internet e a distribuição de panfletos pela cidade são alguns dos meios usados por um grupo de residentes na Covilhã, sob o título "A Água é de Todos", para mobilizar a população. O objectivo é contestar a venda da empresa municipal de águas na Assembleia Municipal de hoje, marcada para as 14h00, no auditório da AdC.
O grupo que se diz apartidário contesta a venda aprovada na Câmara Municipal pela maioria PSD. Mariana Morais, porta-voz do grupo e ligada ao Partido Comunista, recorda que o negócio “não fazia parte do programa eleitoral, porque se fizesse sido não tinham sido eleitos" em 2005. E justifica-se com “6.000 assinatura recolhidas” num abaixo-assinado entregue à Câmara em 2007, em que se criticava a entrega das águas a empresas “sem preocupação social e que querem mais que os preços de custo: necessitam de lucro, o que se vai reflectir na factura que nós pagamos”.
CARLOS PINTO CLASSIFICA ACÇÃO COMO ARRUAÇA
Mariana Morais critica ainda o aumento de 130 por cento na factura da água, saneamento e resíduos, desde 2001, que explica como "uma preparação para a privatização". Questionado sobre a realização da manifestação, Carlos Pinto, presidente da Câmara da Covilhã, diz que “é livre, democrática e constitucionalmente permitida, portanto não tenho qualquer reacção à sua realização”.
De qualquer forma, o autarca frisa que “a decisão [de venda de parte da AdC] vai ser tomada pelos órgãos competentes, não pelas massas”. E acrescentou: “Quem não tem votos, pensa que pela arruaça consegue alguma coisa”, mas “a Assembleia Municipal vai decidir livremente e sem pressões”.
Nota: Se acha que a "ARRUAÇA" tem razão, compareça de forma ordeira e exprima o seu mais singular direito de liberdade e cidadania.
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