05 janeiro 2009

Na Cova da Beira Não ha so Pastores...

Hoje descobri este blogue, tirei estas postagens e aconselho a visita:

Beira Medieval


Campanha da Covilhã debaixo de fogo

Alegado recurso a verbas LEADER como saco azul para publicidade da câmara ainda está por esclarecer

Dúvidas, muitas dúvidas - é o estigma que pesa sobre a nova campanha ‘Covilhã, Cidade 5 Estrelas’.

A polémica estalou na região por esta publicidade surgir ‘colada’ ao LEADER, programa comunitário destinado ao desenvolvimento dos meios rurais. E também pelo facto de o presidente da Câmara da Covilhã, Carlos Pinto, presidir à Rude, associação responsável pela execução dos fundos LEADER na Cova da Beira. O autarca da Covilhã candidatou esta campanha para financiamento do programa comunitário, mas o gestor do LEADER já lhe pediu esclarecimentos, não tendo ainda obtido resposta.



Quanto custou a campanha?

É um mistério, ao qual a Câmara da Covilhã não dá resposta. Sobre a nova campanha da cidade, o EXPRESSO tentou contactar Carlos Pinto, presidente da associação Rude e da Câmara da Covilhã, cujo gabinete informou que este se encontrava ausente toda a semana, mas que delegava o assunto no vereador Luís Barreiros. O vereador só quis responder ao EXPRESSO por correio electrónico e, questionado sobre os custos e a origem da campanha (se foi lançada pela Câmara ou pela Rude), apenas referiu que no âmbito do programa LEADER “foi aprovada uma candidatura no valor de €40.112,92 pela Unidade de Gestão em regime de ‘overbooking’, isto é, sem garantia de qualquer comparticipação comunitária, não tendo o município até à data recebido um euro de comparticipação”.


Desemprego na Beira Interior vai chegar aos dois dígitos

A taxa de desemprego na Beira Interior poderá facilmente ultrapassar os 10 por cento em 2009, alertou em declarações à Agência Lusa o coordenador do Observatório de Desenvolvimento Económico e Social (ODES) da região

«As perspectivas para 2009 não são animadoras e julgo que na região vamos ter uma crise social com alguma importância», referiu Pires Manso, defendendo que o Governo deve «legislar no sentido de que empresas e associações criem programas de apoio aos mais necessitados».

«Já temos taxas de desemprego superiores à média nacional e vamos continuar a ter taxas agravadas. Facilmente ultrapassaremos os dois dígitos, senão mais», sublinhou o professor catedrático e coordenador do observatório instalado na Universidade da Beira Interior, na Covilhã.

«É de prever que a crise internacional agrave os problemas das empresas, nomeadamente dos principais empregadores na região: o sector têxtil, em especial as confecções» na Cova da Beira, «e as empresas de cablagens para automóveis», na Guarda e Castelo Branco.

O crescimento do desemprego terá como consequência «o aumento de problemas sociais», nomeadamente, «mais situações de fome e pequena criminalidade».

Pires Manso defende por isso que o Estado crie linhas de apoio financeiro para empresas, organizações e entidades locais sem fins lucrativos, «para poderem prestar ajuda social onde o Estado não consegue chegar».

«O governo vai ter que legislar no sentido de criar estímulos que possam levar as empresas e associações sem fins lucrativos a organizar programas de apoio aos mais necessitados, para combater a pobreza e flagelos sociais previsíveis».


Nota: Mais burro é aquele que não quer ver...


1 Rebolos:

Frederico Lucas disse...

Viva!
Agradeço-lhe a referência.
"Roube" sempre o que entender: São as redes de partilha de informação e conhecimento que nos poderão levar mais longe na competitividade do território.

Por isso, USE e ABUSE!

Aceite um abraço


Frederico

6/1/09 10:53