10 setembro 2007

Covilhanices

Covilhã aumenta preço da água

Decisão aprovada pela Câmara, na última reunião do executivo

Acompanhar o valor que a empresa Águas da Covilhã gasta para abastecer os consumidores é a principal explicação. A oposição não concorda.

A água da Covilhã vai ficar mais cara para os consumidores domésticos, cerca de três anos depois da última actualização. A autarquia deu luz verde à actualização dos valores propostos pela empresa municipal Águas da Covilhã (AdC), que deverão entrar em vigor num prazo ainda não definido. O consumidor médio do concelho, que tem gastos inscritos no segundo escalão (de quatro a oito metros cúbicos de água), vai ver a factura mensal encarecer 1,40 euros, disse o vice-presidente João Esgalhado.

De acordo com dados recolhidos no final da reunião de Câmara da última sexta-feira, os aumentos balizam-se entre três cêntimos – o mais baixo, referente ao primeiro escalão – e os 25 cêntimos, estipulados para quem mais água consome (ver caixa). Para os utentes do Cartão Municipal do Idoso, quem gastar três metros cúbicos de água pagará 50 cêntimos e, para quem gastar até cinco metros cúbicos o valor passa para 0,8 euros. Para além dos aumentos da água, foi também actualizada a tarifa referente aos resíduos sólidos, drenagem de esgotos, conservação e tratamento de esgoto. A tarifa total passa para 1,32 euros por mês.

A subida do preço da água é justificado com os investimentos em estruturas que têm sido feitos no sector pela empresa, “como é o caso das Estações de Tratamento”, lembra João Esgalhado, e pelo facto da AdC ter prejuízo na actividade. “Os antigos Serviços Municipalizados, agora AdC, ainda não têm garantido o equilíbrio de custos e receitas. O custo de prestação do serviços é superior ao custo das receitas que resultam da exploração dessas mesmos serviços. Há que tentar, tanto quando possível fazer uma aproximação entre a despesa real e a receita necessária para o efeito”, salientou o vice-presidente da autarquia...

Escalões Preço actual Novo preço
1º escalão (0 – 3 m3) 0,30 € 0,33 €
2º escalão (4 – 8 m3) 0,80 € 0,88
3º escalão (9 – 12 m3) 1,10 € 1,21
4º escalão (13 – 16 m3) 1,35 € 1,49
5º escalão (17 – 20 m3) 1,65 € 1,82
6º escalão (superior a 20 m3) 2,50 € 2,75


Novas estradas prometidas, mas obras ainda não saíram do papel



Secretário de Estado das Obras Públicas na Guarda

O distrito da Guarda é aquele que tem a "mais baixa taxa de execução do Plano Rodoviário Nacional”. Os autarcas que ouviram as promessas de novas estradas lamentam atraso e alertam para riscos da falta de acessibilidades O IP2, entre Macedo de Cavaleiros (Bragança) e Celorico da Beira, vai ser executado em regime de concessão e a obra "será lançada até ao final do ano". A promessa foi feita pelo secretário de Estado das Obras Públicas, Paulo Campos, na Guarda, na inauguração das novas instalações da Direcção de Estradas.

O governante garantiu ainda o avanço dos projectos dos Itinerários Complementares (IC) 6 (Coimbra/Covilhã), 7 (Seia/Celorico), 37 (Viseu/Seia) e 34 (Vila Nova de Foz Côa/Almendra). Paulo Campos avançou que esta semana vai "receber o estudo de optimização dos traçados do IC6, IC7 e IC37" e, posteriormente, o Governo "tomará decisões para passar à fase seguinte". Paulo Campos considerou que os três itinerários "são fundamentais na ligação ao Norte do Distrito da Guarda e a Coimbra".

Sobre o IC34, que ligará Vila Nova de Foz Côa a Almendra e Barca D`Alva (concelho de Figueira de Castelo Rodrigo, onde existe uma ponte internacional que faz ligação com Espanha), observou que em breve será iniciado "o concurso para o projecto de execução desse traçado".



Desconto no imposto para empresários no Interior



O primeiro-ministro amplia o desconto no IRC criado por António Guterres.

As actividades económicas no Interior passam a ter um benefício fiscal de 10 por cento, enquanto as novas empresas poupam 15 por cento Susana Margarido

O primeiro-ministro José Sócrates anunciou ontem, na Guarda, o aumento dos benefícios fiscais para as empresas já criadas ou a criar no Interior do País. Na cerimónia de assinatura de 17 contratos com empresas e associações comerciais do distrito da Guarda, no âmbito do programa de Modernização do Comércio (MODCOM), o primeiro-ministro garantiu que estas alterações já constarão no próximo Orçamento de Estado.
"Neste momento os benefícios fiscais para as actividades económicas no Interior do País são de cinco por cento para as empresas que já existem. Vamos aumentá-los para o dobro, para dez por cento", garantiu. Quanto às novas empresas, José Sócrates anunciou que os benefícios fiscais "que neste momento são de dez por cento, vamos aumentá-los para 15 por cento". Com estas medidas, o Governo pretende assegurar “uma discriminação positiva" para que o Interior do País possa desenvolver-se em condições de igualdade com o resto do território nacional, referiu. "Podemos e devemos dar ao Interior do País maior apoio em termos de benefícios fiscais à sua actividade económica e às suas empresas", declarou José Sócrates.
"Fazemos isso porque temos consciência da necessidade de fazer uma discriminação positiva, para que aqui se localizem actividades económicas, para que atraia emprego industrial e para que possa oferecer aos seus cidadãos as mesmas condições de oportunidade que oferece todo o País", justificou...


Europa desafia Portugal a avançar já com as regiões


Ministro do Ambiente reafirma consenso alargado nas cinco regiões
O presidente do Comité das Regiões desafiou, ontem, o Governo português a acabar com a discussão em torno da regionalização e avançar já com a reforma. O repto de Michel Delebarre encontrou eco no presidente da Associação Nacional dos Municípios Portugueses (ANMP), Fernando Ruas, que admitiu existir actualmente um "maior consenso nacional" em torno da reforma. O ministro do Ambiente, Nunes Correia, reafirmou que já estão a ser preparadas as bases para a implementação da reforma, mas mantém 2009 como a data para o referendo.

"Um dia será preciso decidir e a decisão só pode ser no sentido de regionalizar. Todos os países da União Europeia são estruturados nesse sentido. Não há alternativa", afirmou Delebarre, numa conferência de Imprensa, no final da reunião extraordinárida da Mesa do Comité das Regiões, que decorreu em Vilamoura.
O presidente do Comité repetiu, assim, o teor do discurso feito anteontem, durante a discussão da regionalização, em que aconselhou Portugal a avançar com a reforma, sem procurar imitar outros modelos europeus, tendoJustificar completamente apenas em conta a história, cultura e geografia do país. Para Delebarre, a população encontrará forma de aperfeiçoar o modelo às suas necessidades. ...

in Kaminhos e Diário XXI

Saudações Paulenses

3 Rebolos:

Anónimo disse...

Quero apenas salientar o seguinte: um dos motivos pelos quais o preço da água aumenta são as centrais de tratamento de água, só, é então, pena que estas n estejam todas a funcionar devidamente! Uma paradas outras a funcionar a meio gás mas o aumento vai tocar a todos, mm áqueles que n estão a usufruir desse serviço!!

E esta em?

11/9/07 22:36
PTT disse...

Como um amigo que muito considero costuma dizer "democraticamente impondo" os novos preços são:.....

Abraço

11/9/07 23:19
Cadeirão disse...

Por favor visita http://o-cadeirao.blogspot.com/2007/09/nomeao.html
onde deixei uma mensagem para ti.

Abraço

12/9/07 10:04