30 outubro 2007
Novas Energias
UBI descobre energia limpa na região
Os desperdícios florestais que resultam da limpeza das matas são a principal matéria-prima que a UBI utiliza para fazer bioetanol. A investigação que decorre na instituição covilhanense e que conta com o apoio da Associação Florestal do Paul pode dar um contributo decisivo para a rentabilização da mancha florestal da Beira Interior.
Uma equipa de quatro docentes e investigadores da UBI está a trabalhar num projecto que pode vir a revolucionar o sector dos biocombustíveis e também das florestas. A mais recente investigação liderada por Ana Paula Duarte, do Departamento de Ciências e Tecnologias do Papel pretende transformar todos os desperdícios florestais que resultam da limpeza das matas, em bioetanol. Este projecto trata da utilização de uma matéria-prima renovável para a obtenção de um biocombustível. Uma prática que está já algo disseminada, “mas não nestes moldes”, começa por explicar a docente.
Hoje em dia fala-se muito em “biomassa”, os desperdícios florestais que resultam da limpeza das matas, mas com a finalidade da produção de energia através da queima. Há já algumas centrais de biomassa que estão em funcionamento e outras espera-se para breve o seu arranque. Estruturas “onde se transformam os restolhos provenientes das limpezas das matas em energia, através da queima destes”.
Contudo, uma das principais novidades introduzidas pela investigação que está a ser desenvolvida na UBI passa pela matéria-prima utilizada. Neste caso, “tudo será aproveitado, nomeadamente tudo o que é matos, e que estão envolvidos em enormes massas florestais, como giestas, caruma, estevas, silvas, carqueija e tudo o que sobra da limpeza das próprias árvores, como os ramos e as bicadas”, esclarece Ana Paula Duarte. Toda esta mistura pode ser utilizada como matéria-prima neste projecto, que tem como finalidade, a produção de etanol, através de uma matéria-prima renovável, “daí ser bio”. Um facto que só por si o torna mais complexo do ponto de vista científico, mas “também o torna mais eficaz na sua utilização quotidiana e na aplicação prática”.
A principal utilização do etanol passa por introduzir este componente nos combustíveis automóveis. Desta maneira, são reduzidas as emissões de gases tóxicos para a atmosfera, é reduzido o consumo de combustível convencional e também o gasto de petróleo. A intenção das directrizes comunitárias vai no sentido de, até 2010, os países membros começarem a introduzir etanol nos combustíveis dos transportes rodoviários.Uma alteração “que não implica nenhuma transformação das viaturas e nenhum gasto adicional por parte dos seus proprietários”, salienta a investigadora. Neste momento há vários grupos de investigação a trabalhar neste tipo de projectos, quer em Portugal, quer noutros países da Europa, “o que varia são as matérias-primas”.
Esta investigação tem também um carácter social muito vincado, uma vez que em toda a região existem grandes manchas florestais “que podem agora ser rentáveis e voltar a despertar a atenção dos seus proprietários”, lembra Ana Paula Duarte. Para além de ser também um contributo no que respeita à limpeza das matas e à prevenção de incêndios florestais... In UBI
Cortesia Vizinha
Saudações Paulenses
Os desperdícios florestais que resultam da limpeza das matas são a principal matéria-prima que a UBI utiliza para fazer bioetanol. A investigação que decorre na instituição covilhanense e que conta com o apoio da Associação Florestal do Paul pode dar um contributo decisivo para a rentabilização da mancha florestal da Beira Interior.
Uma equipa de quatro docentes e investigadores da UBI está a trabalhar num projecto que pode vir a revolucionar o sector dos biocombustíveis e também das florestas. A mais recente investigação liderada por Ana Paula Duarte, do Departamento de Ciências e Tecnologias do Papel pretende transformar todos os desperdícios florestais que resultam da limpeza das matas, em bioetanol. Este projecto trata da utilização de uma matéria-prima renovável para a obtenção de um biocombustível. Uma prática que está já algo disseminada, “mas não nestes moldes”, começa por explicar a docente.
Hoje em dia fala-se muito em “biomassa”, os desperdícios florestais que resultam da limpeza das matas, mas com a finalidade da produção de energia através da queima. Há já algumas centrais de biomassa que estão em funcionamento e outras espera-se para breve o seu arranque. Estruturas “onde se transformam os restolhos provenientes das limpezas das matas em energia, através da queima destes”.
Contudo, uma das principais novidades introduzidas pela investigação que está a ser desenvolvida na UBI passa pela matéria-prima utilizada. Neste caso, “tudo será aproveitado, nomeadamente tudo o que é matos, e que estão envolvidos em enormes massas florestais, como giestas, caruma, estevas, silvas, carqueija e tudo o que sobra da limpeza das próprias árvores, como os ramos e as bicadas”, esclarece Ana Paula Duarte. Toda esta mistura pode ser utilizada como matéria-prima neste projecto, que tem como finalidade, a produção de etanol, através de uma matéria-prima renovável, “daí ser bio”. Um facto que só por si o torna mais complexo do ponto de vista científico, mas “também o torna mais eficaz na sua utilização quotidiana e na aplicação prática”.
A principal utilização do etanol passa por introduzir este componente nos combustíveis automóveis. Desta maneira, são reduzidas as emissões de gases tóxicos para a atmosfera, é reduzido o consumo de combustível convencional e também o gasto de petróleo. A intenção das directrizes comunitárias vai no sentido de, até 2010, os países membros começarem a introduzir etanol nos combustíveis dos transportes rodoviários.Uma alteração “que não implica nenhuma transformação das viaturas e nenhum gasto adicional por parte dos seus proprietários”, salienta a investigadora. Neste momento há vários grupos de investigação a trabalhar neste tipo de projectos, quer em Portugal, quer noutros países da Europa, “o que varia são as matérias-primas”.
Esta investigação tem também um carácter social muito vincado, uma vez que em toda a região existem grandes manchas florestais “que podem agora ser rentáveis e voltar a despertar a atenção dos seus proprietários”, lembra Ana Paula Duarte. Para além de ser também um contributo no que respeita à limpeza das matas e à prevenção de incêndios florestais... In UBI
Cortesia Vizinha
Saudações Paulenses
3 Rebolos:
Muito interessante. É o que se chama uma experiência piloto. Espero que tenha sucesso.
31/10/07 00:02assim se constrói o futuro...
31/10/07 12:29Mais iniciativas destas precisam-se!!
2/11/07 11:35A avaliar pela subida do preço do barril de petróleo, quase a chegar aos 3 dígitos, as energias alternativas serão cada vez mais procuradas.
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