22 novembro 2007

Ainda o Fecho da Confecção

Directora pediu empréstimo para pagar salários

Fábrica de confecções Dergui selada por ordem judicial no Paul, Covilhã

"Face à ameaça de greve pelo atraso nos pagamentos de Outubro, a directora comercial conta que pediu dinheiro ao banco em seu nome. Foi dias antes da fábrica ser selada, sem que a administração desse a cara.

A directora do departamento comercial das confecções Dergui, seladas na quarta-feira no âmbito de uma execução fiscal, contraiu um empréstimo a título pessoal para os mais recentes pagamentos a funcionários. "Fizeram greve na quinta-feira passada e, por estar preocupada, fui ao banco e pedi em nome próprio um empréstimo que usei para lhes pagar", contou Fátima Beato, esposa de Domingos Beato (nome ligado a empresas ali instaladas ao longo dos anos) ao Diário XXI. Os pagamentos diziam respeito aos salários de Outubro. "Fi-lo, porque julguei que o doutor Mário Borralho [um dos proprietários], quando viesse cá, me pagaria". “Com o encerramento da fábrica, a situação complica-se para mim", reconhece....

"Uma grande confusão"

Mesmo em frente à Dergui está o restaurante "O Hélder", muito frequentado pelos funcionários da fábrica. Pedro Duarte diz-se também surpreendido com o encerramento. "É uma grande confusão. Deve haver outra forma de resolver a situação, porque é a falar é que as coisas se resolvem", comenta. "Sabemos que atrasaram alguns pagamentos, mas agiram precipitadamente ao fechar a fábrica. O que vai ser desta gente toda", questiona o comerciante "solidário" com os funcionários da Dergui"... In Diário XXI

Saudações Paulenses

1 Rebolos:

Anónimo disse...

até parece que esse é melhor peça...

24/11/07 03:53