21 novembro 2007
Eleições na Banda Filarmonica
Eleição dos órgãos sociais da Associação Cultural e Desportiva Paulense - Banda Filarmónica
Foi com alguma mágoa e tristeza que no último Sábado, dia 17, verifiquei a ausência de qualquer lista candidata aos órgãos sociais da Banda Filarmónica. Apesar de não ficar surpreendido fiquei, contudo, apreensivo. A Banda Filarmónica tem um papel importante a desempenhar na comunidade paulense, em especial, na formação musical dos jovens e logo dos Paulenses.
Fui dirigente da Banda Filarmónica e tenho acompanhado a sua evolução nos últimos quinze anos. A Banda já teve dificuldades mas os seus músicos e sócios sempre encontraram soluções para manter os sons em harmonia e oferecer lindissímos espectáculos aos paulenses com níveis elevados de qualidade. Lembram-se da orquestra juvenil?
É necessário juntar vontades e tentar conciliar novas motivações com a experiência e competência de paulenses que gostam da Banda. A escola de música não tem jovens, é verdade. Contudo, não nos podemos esquecer que essa dificuldade já foi vivida por outras direcções que, felizmente, souberam captar jovens e manter viva a Banda. É compreensível que quem tem dirigido os destinos da Banda seja confrontado com incompreensões, más vontades e falta de colaboração desta ou daquela entidade com responsabilidades na promoção, criação e fruição cultural.
Que ajudas houve? A Câmara Municipal cumpriu com o que prometeu? A Junta de Freguesia esteve atenta aos problemas e procurou ajudar? O Inatel ? e a Secretaria de Estado da Cultura? os sócios pagaram as quotas?participaram nas Assembleias?
O que fez a Direcção para mobilizar e motivar toda aquela gente a ajudar a Banda? Houve falta de dinâmica de alguns membros da Direcção?
Não existem membros da Direcção cessante com vontade e motivação para reestruturar a composição dos órgãos sociais e dar mais um passo em frente?
Não é possível juntar a familia filarmónica? Não é possível voltar a ganhar para a banda músicos que por lá passaram? Não é possível ter uma banda no Paul onde a maioria dos músicos sejam naturais e residentes na terra? Não ficaría mais barato? e não sería mais funcional e operacional?
É preciso juntar toda a gente. Deixar quezílias do passado, que foram importantes, no percurso, mas que podem inviabilizar o futuro.
A próxima Assembleia realiza-se em 15 de Dezembro, pelas 20 H e 30M. Espero lá encontrar velhos e novos dirigentes, velhos e novos músicos. A banda vencerá.
Compilado na integra de Blog Victor Reis Silva
Nota pessoal: O prof Victor tem o meu apoio ao avivar memorias dum passado recente, questionar apoios a quem de direito e principalmente as quezílias que podem inviabilizar um futuro. Se houvesse menos "fome de poder" maior seria o "repasto" e o Burgo mais forte estava.
Saudações Paulenses
Fui dirigente da Banda Filarmónica e tenho acompanhado a sua evolução nos últimos quinze anos. A Banda já teve dificuldades mas os seus músicos e sócios sempre encontraram soluções para manter os sons em harmonia e oferecer lindissímos espectáculos aos paulenses com níveis elevados de qualidade. Lembram-se da orquestra juvenil?
É necessário juntar vontades e tentar conciliar novas motivações com a experiência e competência de paulenses que gostam da Banda. A escola de música não tem jovens, é verdade. Contudo, não nos podemos esquecer que essa dificuldade já foi vivida por outras direcções que, felizmente, souberam captar jovens e manter viva a Banda. É compreensível que quem tem dirigido os destinos da Banda seja confrontado com incompreensões, más vontades e falta de colaboração desta ou daquela entidade com responsabilidades na promoção, criação e fruição cultural.
Que ajudas houve? A Câmara Municipal cumpriu com o que prometeu? A Junta de Freguesia esteve atenta aos problemas e procurou ajudar? O Inatel ? e a Secretaria de Estado da Cultura? os sócios pagaram as quotas?participaram nas Assembleias?
O que fez a Direcção para mobilizar e motivar toda aquela gente a ajudar a Banda? Houve falta de dinâmica de alguns membros da Direcção?
Não existem membros da Direcção cessante com vontade e motivação para reestruturar a composição dos órgãos sociais e dar mais um passo em frente?
Não é possível juntar a familia filarmónica? Não é possível voltar a ganhar para a banda músicos que por lá passaram? Não é possível ter uma banda no Paul onde a maioria dos músicos sejam naturais e residentes na terra? Não ficaría mais barato? e não sería mais funcional e operacional?
É preciso juntar toda a gente. Deixar quezílias do passado, que foram importantes, no percurso, mas que podem inviabilizar o futuro.
A próxima Assembleia realiza-se em 15 de Dezembro, pelas 20 H e 30M. Espero lá encontrar velhos e novos dirigentes, velhos e novos músicos. A banda vencerá.
Compilado na integra de Blog Victor Reis Silva
Nota pessoal: O prof Victor tem o meu apoio ao avivar memorias dum passado recente, questionar apoios a quem de direito e principalmente as quezílias que podem inviabilizar um futuro. Se houvesse menos "fome de poder" maior seria o "repasto" e o Burgo mais forte estava.
Saudações Paulenses
10 Rebolos:
Lamento muito a situação por que está a passar a Banda... a minha Banda... a nossa Banda... a Banda do Paul!
21/11/07 18:27Lamento ainda mais que desperte tão pouco interesse.
Há, neste caso, um "Déja vus" (quem se lembra do que aconteceu com a APCD, quando se debateu com problemas de ausência de listas candidatas aos órgãos sociais???)!
Parece-me que, no Paul, as Associações têem esse infortúnio: o de cativar apenas aqueles que têem amor por elas. E esses, são cada vez menos.
É triste ver que os que não sentem, também não se dão ao trabalho de sentir! Os que já sentiram, não querem sentir mais. Os que ainda sentem, nada ou pouco podem fazer.
Lamento... lamento muito... E espero nunca vir a ficar de luto por esta instituição, que valoriza extremamente a região por ser uma das mais antigas do País, vir a morrer, um dia!
Saudações Paulenses
Lamento esta situação na Instituição mais antiga do Paúl! Levou o nome da terra mais além sempre representada com muito companheirismo, amizade e muita música. É pena deixarem esta secular Institução ir por água abaixo, depois de vermos homens a trabalhar imenso para que isso não acontecesse, como foram o Mário e o Zé "Felizardo". Quando se pertence a uma direcção é necessário trabalhar e nunca encarar um cargo directivo como algo para alcançar protagonismo.
22/11/07 14:43O Paúl tem muita gente que gosta de música, é preciso cativar, saber lidar com todas as idades (todos são indispensáveis e humanos), humildade e acima de tudo gostar de música.
Agora é necessário começar por baixo e dar valor a todos os que participem.
Saudações Paulenses
Tomei a liberdade de roubar este comentário no post original em https://www.blogger.com/comment.g?blogID=24222253&postID=4489637727499259344
22/11/07 16:42que acho extremamente elucidativo da frontalidade e verticalidade a que a Flavia nos vem habituando. Esta nova geração promete e ainda bem, "revolucionar e quebrar" alguns dos "pseudo-tabus" do nosso Burgo.
veni_vidi_scribi disse...
Caro Vitor,
Partilho da sua mágoa. Lamento profundamente a situação que está a assolar a Banda... a minha Banda... a nossa Banda... a Banda do Paul!
Acima de tudo, lamento o desinteresse que a população tem demonstrado para com esta Instituição.
Quanto às suas interrogações, apenas me debruçarei sobre as últimas, visto não julgar ser da minha competência responder às outras:
"Não é possível ter uma banda no Paul onde a maioria dos músicos sejam naturais e residentes na terra?"
Como disse, deixemos as quezílias do passado... Os músicos da Banda do Paul, são, para mim, todos eles Paulenses. Todos eles dão amor à casa. Trabalham, esforçam-se, despendem dias, fazem Km, esfolam-se, suam, correm... tudo isto por amor à camisola! Tudo isto para dignificar a Associação Cultural e Desportiva Paulense - Banda Filarmónica do Paul, que alguns (talvez muitos???) paulenses não se dignam a dar devido valor.
Muitos deles ingressaram na Banda do Paul, há cerca de 13 anos, com o "Mestre André" (Sr António Manuel Duarte André, natural da Covilhã). A Banda acolheu-os, com muito gosto. E ainda hoje os acolhe, como uma família acolheria órfãos. E mais do que uma associação, a ACDP é um grupo de amigos, uma família. Todos eles são meus irmãos e nunca poria em causa a sua adopção! Aqui não se faz apenas música... cultivam-se amizades, nutrem-se sentimentos, dão-se ensinamentos.
Sempre que a Banda Filarmónica do Paul sai para um serviço, são os músicos que levam a farda, com divisas na camisa, com o símbolo da banda e "Paul" impresso aos ombros. São eles que carregam o fardo de se ser filarmónico e levar o Paul "às costas". São eles que trabalham para levar o "bom nome" da nossa freguesia aos quatro cantos deste País (e muitos deles nem sequer são naturais ou residem no Paul)!
E julga que é fulcral ser natural do Paul para nutrir respeito e carinho pela nossa terra? É necessário ser "paulense" (visto no sentido de "natural da freguesia"), para fazer alguma coisa boa pela nossa terra? É essencial ser do Paul, para se ser Paulense? Julgo que não! Isto porque dignificam, respeitam e trabalham para o Paul, de uma forma que nem alguns (e mais uma vez pergunto: serão muitos?) "paulenses" (no sentido de "natural do Paul") fazem ou se dignam fazer!
"Não ficaria mais barato?"
Há que ter em conta que a ACDP - Banda Filarmónica do Paul é uma associação sem fins lucrativos! A intenção da colectividade não é, de todo, dar lucro, mas, sim, ter o suficiente para sustentar as suas necessidades e para organizar eventos em prol do Paul e da sua comunidade.
A maioria das receitas provém de serviços prestados durante o verão, em festas e romarias. Alguns donativos, subsídios e cotas também revertem para a conta bancária da associação, mas estes apenas servem uma ínfima parte das necessidades da Banda. Visto que, sem músicos, a Banda Filarmónica não pode prestar serviços, sem eles, é só fazer as contas e ver a Banda morrer! Portanto, e resumindo, são os próprios músicos que contribuem, a custo do seu empenho, trabalho e dedicação, com a maior parte das receitas da instituição.
Será que o facto dos músicos não serem, na sua maioria, naturais e residentes do Paul faz com que a Banda seja mais pobre? A resposta não está, de todo, no valor que se gasta na deslocação de músicos oriundos de outras "terras" (muita vez são os próprios músicos "estrangeiros" que suportam esses custos).
"E não seria mais funcional e operacional?"
Não. Não seria mais funcional nem operacional. Nem vejo em que é que o facto de nem todos os elementos serem naturais da freguesia prejudica a funcionalidade ou operacionalidade da associação.
Visto a Banda carecer de músicos, não pode, de todo, prescindir de toda e qualquer ajuda que venha de "fora", pelas razões que anteriormente citei! E não será por prescindir de uma hora, para proceder ao transporte de músicos, que alguém perderá o interesse pela Banda.
Alimento as mesmas esperanças que o senhor e espero, sinceramente, que este tenha sido apenas um pequeno contratempo no percurso desta secular instituição.
Com a vontade de todos aqueles que nutrem, ainda, interesse e afecto pela associação, a Banda vencerá!
Um grande bem-haja pelo interesse demonstrado.
Saudações Paulenses
Flávia Chaves
Instrumentista da Banda Filarmónica do Paul
12:42 PM
GRANDE FLAVIA SOU CADA VEZ MAIS FÃ
Abraço
PTT
Fico extremamente agradecida, PTT! :)
22/11/07 19:27As suas palavras são sempre um alento para mim.
Mas continuo desapontada com o "silêncio" que marca esta situação. Fico triste e, por consequência, sem palavras...
A Associação Cultural e Desportiva Paulense - Banda Filarmónica do Paul agradece a si, PTT, ao Sr Vitor Reis Silva e ao Sr(a) anónimo(a) que opinaram sobre o assunto.
Um abraço
Saudações Paulenses
Flávia Chaves
Instrumentista da Banda Filarmónica do Paul
se fosse eu ao pessoal que vem de fora, que é uma grande ajuda mara mantermos a banda, fazia era um grande "pirete" é flávia e depois q se amanhasse!
24/11/07 16:19Não regulas cachopa!
Disse. Tento nas palavras faxavor!
Anónimo disse...
25/11/07 22:26"[...] ao pessoal que vem de fora, que é uma grande ajuda mara mantermos a banda [...]"
Caro anónimo(a)
Concordo plenamente!!! E se ler e interpretar com ATENÇÃO (se for capaz de o fazer!) o que escrevi anteriormente, verá que eu DEFENDO e APROVO a prestação dos "que vêm de fora"!
Se calhar, tenho tento a mais nas palavras e, por isso, não as percebeu... Há coisas imperceptíveis, não há?!
Quanto às suas restantes palavras, não farei caso, pois julgo que derivam de um grande mal-entendido!
Saudações Paulenses
Flávia Chaves
conversa de merda
30/11/07 00:52Acho piada que quem não está dentro da situação consiga interpretar mal as palavras de uma das pessoas que mais trabalha para divulgar o nome da banda e insulta-la.... cuide-se meu senhor... e resto de bom dia!
2/12/07 17:14As pessoas medem-se pelos seus actos e por aquilo que dizem.
2/12/07 18:36Podia eliminar o comentário so sr. anónimo mas preferi não o fazer para o ter como exemplo da mesquinhez que mina certas mentes.
Apenas e tão so digo:
Sr anónimo com essa sua intervenção acredito que não se tenha borrado porque "na merda" deve ser o seu dia a dia.
Outra intervenção como esta e eu "delite", fácil e rápido para evitar que quem visita e comenta este blog se "BORRE".
Cumprimentos
Caro PTT, não se aborreça... Há coisas às quais não vale a pena dar valor, nem tão pouco o mínimo da nossa atenção :)
2/12/07 23:35Agradeço-lhe e ao "Alguém" por terem esclarecido, mais uma vez, a situação e pelo alento :)
Saudações Paulenses
Enviar um comentário