21 novembro 2007
Olhar Pela Nossa "Canalha"
OBESIDADE INFANTIL
A Obesidade na infância está cada vez mais a revelar-se como uma epidemia global.
Nas últimas décadas duplicou a incidência da obesidade entre as crianças e adolescentes. Nos Estados Unidos aproximadamente 25% das crianças entre 6 e 17 anos são obesas ou apresentam risco de excesso de peso. A obesidade representa nos Estados Unidos a doença nutricional mais prevalente entre crianças e adolescentes.
Nos países em desenvolvimento, a obesidade coexiste com a desnutrição, provavelmente pela modificação dos hábitos e estilo de vida, que se tornaram mais “americanizados”. A obesidade infantil está associada a consequências negativas para a saúde das crianças e dos adolescentes, incluindo dislipídemias, inflamações crónicas, aumento da tendência a coagulação sanguínea, disfunção endotelial, resistência a insulina, diabetes tipo 2, hipertensão, complicações ortopédicas, alguns tipos de tumores, apneia do sono.
O quadro psicológico destas crianças apresenta-se na maioria das vezes conturbadas, com diminuição da auto- estima, depressão e distúrbio da auto-imagem. Como as crianças obesas têm um maior risco de se tornarem num adulto obeso, poderá haver consequências profundas na saúde pública nos próximos anos. Quando 508 indivíduos do estudo Harvard Growth Study, originalmente observados entre 1922 a 1935, foram reexaminados 55 anos mais tarde, os investigadores demonstraram que os adolescentes obesos apresentaram na idade adulta maior risco de múltiplos problemas de saúde comparativamente com os adolescentes que não eram obesos, independentemente do peso na idade adulta.
O Bogalusa Heart Study determinou a relação entre obesidade e o risco de doenças cardiovasculares. Das 9.167 crianças na idade escolar de 5 a 17 anos que participaram no estudo, 11% apresentavam obesidade; 58% das 813 crianças obesas apresentavam pelo menos um risco cardiovascular adverso. Factores de risco que incluíam níveis elevados de colesterol, pressão arterial elevada e elevação dos níveis de insulina em jejum. A diabetes mellitus tipo 2, que há alguns anos apresentava-se como caso rara entre os adolescentes, agora é considerada em certas populações como metade dos novos casos de diabetes diagnosticados. O aumento da diabetes tipo 2 é atribuído ao aumento da obesidade infantil.
Complicações respiratórias, como apneia do sono, asma e intolerância ao exercício, são frequentes em crianças obesas e podem limitar a prática de actividade física e dificultar a perda de peso. A obesidade parece ter relação familiar. Crianças com idade entre 3 e 10 anos com pais obesos têm o dobro de hipóteses de se tornarem obesos na idade adulta quando comparadas com crianças obesas cujos pais não são obesos.
Crianças de 1 a 2 anos com um dos pais obeso expressam um aumento do risco de obesidade em 28%. O nível de obesidade infantil após os 6 anos correlaciona-se com obesidade na idade adulta; entretanto, a criança obesa antes dos 3 anos de idade não esta necessariamente predisposta à obesidade na idade adulta.
O ambiente familiar influência o desenvolvimento da obesidade na criança. Hábitos alimentares baseados na “fast-food”, modificações da composição dos alimentos com ingestão de alimentos densos, ricos em gorduras, refrigerantes, porções de alimentos ricos em açúcar com altos índices glicémicos e aumento da quantidade de alimentos por refeições são hábitos da família que podem levar à obesidade infantil.
FONTE: Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica
Texto roubado em Actividade Fisica.
Nota pessoal: A leitura deste blog é de dia para dia mais salutar. Apesar de recente os temas assim como a analise e conselhos sobre os mesmos deixam-me pelo menos pensativo. Aconselho vivamente uma visita semanal a este "ginásio virtual". Parabéns.
Saudações Paulenses
Nas últimas décadas duplicou a incidência da obesidade entre as crianças e adolescentes. Nos Estados Unidos aproximadamente 25% das crianças entre 6 e 17 anos são obesas ou apresentam risco de excesso de peso. A obesidade representa nos Estados Unidos a doença nutricional mais prevalente entre crianças e adolescentes.
Nos países em desenvolvimento, a obesidade coexiste com a desnutrição, provavelmente pela modificação dos hábitos e estilo de vida, que se tornaram mais “americanizados”. A obesidade infantil está associada a consequências negativas para a saúde das crianças e dos adolescentes, incluindo dislipídemias, inflamações crónicas, aumento da tendência a coagulação sanguínea, disfunção endotelial, resistência a insulina, diabetes tipo 2, hipertensão, complicações ortopédicas, alguns tipos de tumores, apneia do sono.
O quadro psicológico destas crianças apresenta-se na maioria das vezes conturbadas, com diminuição da auto- estima, depressão e distúrbio da auto-imagem. Como as crianças obesas têm um maior risco de se tornarem num adulto obeso, poderá haver consequências profundas na saúde pública nos próximos anos. Quando 508 indivíduos do estudo Harvard Growth Study, originalmente observados entre 1922 a 1935, foram reexaminados 55 anos mais tarde, os investigadores demonstraram que os adolescentes obesos apresentaram na idade adulta maior risco de múltiplos problemas de saúde comparativamente com os adolescentes que não eram obesos, independentemente do peso na idade adulta.
O Bogalusa Heart Study determinou a relação entre obesidade e o risco de doenças cardiovasculares. Das 9.167 crianças na idade escolar de 5 a 17 anos que participaram no estudo, 11% apresentavam obesidade; 58% das 813 crianças obesas apresentavam pelo menos um risco cardiovascular adverso. Factores de risco que incluíam níveis elevados de colesterol, pressão arterial elevada e elevação dos níveis de insulina em jejum. A diabetes mellitus tipo 2, que há alguns anos apresentava-se como caso rara entre os adolescentes, agora é considerada em certas populações como metade dos novos casos de diabetes diagnosticados. O aumento da diabetes tipo 2 é atribuído ao aumento da obesidade infantil.
Complicações respiratórias, como apneia do sono, asma e intolerância ao exercício, são frequentes em crianças obesas e podem limitar a prática de actividade física e dificultar a perda de peso. A obesidade parece ter relação familiar. Crianças com idade entre 3 e 10 anos com pais obesos têm o dobro de hipóteses de se tornarem obesos na idade adulta quando comparadas com crianças obesas cujos pais não são obesos.
Crianças de 1 a 2 anos com um dos pais obeso expressam um aumento do risco de obesidade em 28%. O nível de obesidade infantil após os 6 anos correlaciona-se com obesidade na idade adulta; entretanto, a criança obesa antes dos 3 anos de idade não esta necessariamente predisposta à obesidade na idade adulta.
O ambiente familiar influência o desenvolvimento da obesidade na criança. Hábitos alimentares baseados na “fast-food”, modificações da composição dos alimentos com ingestão de alimentos densos, ricos em gorduras, refrigerantes, porções de alimentos ricos em açúcar com altos índices glicémicos e aumento da quantidade de alimentos por refeições são hábitos da família que podem levar à obesidade infantil.
FONTE: Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica
Texto roubado em Actividade Fisica.
Nota pessoal: A leitura deste blog é de dia para dia mais salutar. Apesar de recente os temas assim como a analise e conselhos sobre os mesmos deixam-me pelo menos pensativo. Aconselho vivamente uma visita semanal a este "ginásio virtual". Parabéns.
Saudações Paulenses
3 Rebolos:
És dos meus mais queridos companheiros neste espaço da blogosfera e, por isso, quero comemorar o dia de hoje contigo, de uma forma especial.
21/11/07 19:48Hoje é o dia do "Olá". O dia em que internacionalmente se comemora o world hello day, num grito universal de unidade em prol da paz e da justiça. Quando te digo olá eu quero dizer tudo. Mesmo tudo. Mas sobretudo quero caminhar contigo em busca de pessoas que queiram caminhar.
Olá!
O meu mais sincero
21/11/07 22:44OOLLLAAAAA!!!!
também para ti.
Abraço
PTT
Quero agradecer ao PPT pela divulgação e motivador comentário.
22/11/07 14:59Aproveito para divulgar o nome do ultimo artigo "HIPERTENSÃO E EXERCÍCIO".
Se quiserem esclarecimentos nalgum tema em especial não hesitem em solicitar no blog.
Um Abraço
Hugo Eduardo Cipriano
Enviar um comentário