12 março 2008

Covilhanices

“ Se a Direcção Distrital de Finanças desaparecer vai haver problemas na área judicial e administrativa“
Manuel Eusébio na primeira pessoa
Kaminhos (K) - Gostaria que nos fizesse uma retrospectiva da sua carreira profissional ao longo destes anos todos até agora à sua aposentação.

Manuel Eusébio (ME) - Eu comecei precisamente em 1 de Março de 1965. Iniciei a minha carreira em Tomar, como aspirante na Repartição de Finanças de Tomar. Posteriormente, em 1967, fui promovido a terceiro oficial. Nessa altura fui para Lisboa. Um ano depois, em 1968, fui mobilizado para cumprir o serviço militar. Aí estive na Guiné de onde regressei em Abril de 1971. Estava colocado em Lisboa onde permaneci até Agosto de 1972. Em Setembro, regressei a Castelo Branco, onde fiz carreira praticamente na fiscalização, actualmente Inspecção Tributária, até 1984. Entretanto fiz vários concursos e o acesso normal na carreira. Ainda em 1984, fui para Angra do Heroísmo como chefe de divisão da Inspecção Tributária. Em Dezembro desse ano, ainda colocado em Angra do Heroísmo, o director geral entendeu que a minha rentabilidade era mais necessária em Lisboa, e fui para o Departamento de Fiscalização de Lisboa.

Em 1985, fui então promovido a director, depois de ter feito o curso de Administrador Tributário no Instituto Nacional de Administração e fui nomeado em 28 de Setembro de 1985 como director de Finanças na Guarda, onde estive até regressar a Castelo Branco.

Contudo, ainda durante a minha estadia na Guarda, fui também em 1987, estive cerca de um ano e meio a acumular a Segunda Direcção de Serviços em Lisboa que era responsável pelo Imposto Profissional e o Imposto Complementar a nível nacional. Portanto, acumulei com a Direcção de Finanças da Guarda.
Tomei posse como director de Finanças de Castelo Branco, em 1 de Agosto de 1998. Depois em 1997 e 1998, em simultâneo com a direcção do Serviço de Finanças de Castelo Branco, assegurei também a direcção de Serviços da Contribuição Autárquica em Lisboa, também como director e preparando a reforma que mais tarde veio dar origem ao IMI.

K - Quais foram os maiores problemas com que se deparou ao longo de toda a sua carreira e que teve de enfrentar?

ME - Bem, trata- (...)




Tribunal dá razão a ACBI contra Câmara da Covilhã
Associação reclama seis anos de apoios da autarquia

Um protocolo de financiamento de actividades da Associação Cultural da Beira Interior (ACBI) que o presidente da Câmara da Covilhã deu como suspenso em 2002, continua afinal em vigor, segundo o Tribunal Administrativo e Fiscal de Castelo Branco.

A decisão do tribunal foi hoje anunciada pela ACBI, que moveu a acção e que reclama da autarquia os respectivos pagamentos, num valor total ainda por calcular, segundo Luís Cipriano, maestro e presidente da associação.

Contactado pela Agência Lusa, o presidente da Câmara da Covilhã, Carlos Pinto, disse que o município "recorreu da decisão para as instâncias superiores", recusando-se a fazer mais comentários sobre o assunto.

Luís Cipriano, por seu turno, mostrou-se "satisfeito pelo facto de a decisão mostrar que se está num Estado de direito em que os políticos não estão acima de tudo".




Aldeias da Guarda preservam tradições quaresmais
Apesar da desertificação, população mantém a ancestralidade

As tradições quaresmais das aldeias do concelho da Guarda continuam a ser mantidas ano após ano pelas populações, apesar da diminuição do número de residentes devido à desertificação que afecta o interior do País.

Os cânticos da "Encomendação das Almas" e os "Martírios" de Jesus Cristo são dois dos costumes típicos da Quaresma ainda preservados pelos mais idosos e por algumas associações culturais do concelho.

A "Encomendação das Almas", tradição típica das mulheres, subsiste nas localidades de Aldeia do Bispo, Faia, Quinta de Gonçalo Martins, Marmeleiro, Castanheira, Maçainhas e S. Miguel, entre outras.




Adjudicada ponte pedonal sobre a Carpinteira
Três milhões pra requalificar os vales e ribeiras que delimitam a Covilhã

A Câmara Municipal da Covilhã adjudicou a construção de uma ponte pedonal com cerca de 40 metros de altura sobre a Ribeira da Carpinteira, anunciou hoje a autarquia.

Segundo João Esgalhado, vice-presidente do município, "as obras podem arrancar dentro de um a dois meses". Orçada em cerca de três milhões de euros, a obra será candidatada a apoios do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN).

Com uma extensão de 200 metros, a ponte pretende ser uma nova atracção no âmbito da requalificação dos vales e ribeiras que delimitam a Covilhã e onde nasceu a indústria de lanifícios da cidade. A travessia vai ligar a Rua Marquês D’Ávila e Bolama ao Bairro dos Penedos Altos, que passa a ter um acesso mais curto ao centro da cidade.




AMCB ajuda investidores na microgeração
Pela EnerArea e Associação de Municípios da Cova da Beira

A microgeração, produção descentralizada de energia em pequenas potências, constitui actualmente uma oportunidade de negócio para os que estiverem interessados em produzir energia eléctrica através dos recursos naturais.


O decreto-lei 363/2007 de 2 de Novembro, que estabelece o regime jurídico aplicável à produção de electricidade, veio abrir as portas a todos os particulares interessados em investir neste sistema, possibilitando rendimentos bastante proveitosos aos produtores, para além de permitir que Portugal dê cumprimento aos objectivos do Protocolo de Quioto, entre os quais a promoção do uso de fontes energéticas renováveis para reduzir a emissão dos gases que provocam o efeito de estufa e, consequentemente, o aquecimento global.