10 março 2008
Natalidade
Portugal é o 7.º país mais velho do mundo
Portugal tem um grave problema de natalidade: cada mulher só tem 1,36 filhos, muito abaixo dos 2,1 necessários para manter a população. Mas houve um padrão que mudou: nascem hoje mais bebés no Sul do que no Norte
«A natalidade atingiu o seu valor mais baixo e é hoje muito preocupante. Não se trata apenas do recuo do número de nascimentos. A questão é que – todos os estudos o mostram – o número de filhos que as famílias têm hoje no nosso país é claramente inferior ao número de filhos que as famílias desejariam ter. Ora há aqui, inequivocamente, um dever de intervenção do Estado. Cabe ao Estado, sem dúvida, contribuir para criar condições para que possamos recuperar o ritmo de nascimentos».
As palavras não são do cardeal patriarca nem da Associação Portuguesa de Famílias Numerosas (APFN), porta-vozes da inquietação sobre o assunto. Foram proferidas pelo primeiro-ministro, em Julho do ano passado, na Assembleia da República. Altura em que anunciou a criação de um abono para as grávidas, a duplicação do valor do abono de família nos segundo e terceiro anos de vida dos segundos filhos e a triplicação para os terceiros filhos e seguintes. Além disso, José Sócrates anunciou o financiamento da construção de creches. Com estas medidas, o Governo inscreveu na agenda política um problema já com décadas mas que ano após ano se agrava.
Nota: Que futuro???
«A natalidade atingiu o seu valor mais baixo e é hoje muito preocupante. Não se trata apenas do recuo do número de nascimentos. A questão é que – todos os estudos o mostram – o número de filhos que as famílias têm hoje no nosso país é claramente inferior ao número de filhos que as famílias desejariam ter. Ora há aqui, inequivocamente, um dever de intervenção do Estado. Cabe ao Estado, sem dúvida, contribuir para criar condições para que possamos recuperar o ritmo de nascimentos».
As palavras não são do cardeal patriarca nem da Associação Portuguesa de Famílias Numerosas (APFN), porta-vozes da inquietação sobre o assunto. Foram proferidas pelo primeiro-ministro, em Julho do ano passado, na Assembleia da República. Altura em que anunciou a criação de um abono para as grávidas, a duplicação do valor do abono de família nos segundo e terceiro anos de vida dos segundos filhos e a triplicação para os terceiros filhos e seguintes. Além disso, José Sócrates anunciou o financiamento da construção de creches. Com estas medidas, o Governo inscreveu na agenda política um problema já com décadas mas que ano após ano se agrava.
Nota: Que futuro???
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