10 abril 2008

Covilhã, Lisboa... mas Jerusalém, JAMÉ!...


Enigma Governamental ?????

Sócrates morreu.

O conselho de ministros reuniu-se para decidir onde seria enterrado.


Luis Amado sugeriu:

- Deve ser enterrado em Vilar de Maçada. Afinal, é a terra natal dele.




Então Mário Lino que, não se sabe como, entrou na reunião cambaleando, disse com aquela entoação típica dos finais de almoços bem regados:

- Em Vilar de Maçada pode ser... Mas em Jerusalém, JAMÉ!...



Como estava naquele estado, ninguém lhe deu atenção.


Teixeira dos Santos, então, disse:

- Acho que deve ser na Covilhã, onde viveu e fez carreira política. E onde assinou aqueles maravilhosos projectos que o firmaram como o imenso vulto da Cultura e da Engenharia que é hoje...


Mário Lino, mais uma vez, interveio:

- Na Covilhã pode ser...
Mas em Jerusalém, Jámé! Jámé!



Novamente, ninguém lhe deu ouvidos.


Manuel Pinho, finalmente, sugeriu:
-Nem em Vilar de Maçada nem na Covilhã. Deve ser enterrado em Lisboa, pois era o Primeiro-Ministro, o melhor primeiro ministro de Portugal desde o tempo desse grande estadista que foi D. Sebastião, e todos os Primeiros-ministros devem ser enterrados na Capital.


E Mário Lino, novamente:

- Em Lisboa pode ser...
Mas em Jerusalém, é que Jámé! Já-mé!
















Aí, todos perderam a paciência com o impertinente: - Ó Lino, pá! Porquê esse medo todo de Sócrates ser enterrado em Jerusalém?


E Mário Lino:

- Porque uma vez enterraram lá um tipo e ele RESSUSCITOU...


"Roubado" em O Cadeirão

Nota: É pela forma positiva como sabemos tirar partido das desgraças, que os portugueses são únicos. Está GENIAL.