Contabilidade á "Moda da Covilhã"

03 março 2008

Contabilidade á "Moda da Covilhã"

O Autarca Vítor Reis Silva no seu blog pessoal profere duas afirmações que efectivamente não me deixam estupefacto mas sim "estúpido para o facto":

"A Câmara Municipal da Covilhã deliberou em 1 de Fevereiro de 2008 (ver boletim municipal nº 4, de 21 de Fevereiro de 2008) homologar (concordar) com " o auto de suspensão de trabalhos da empreitada da obra de beneficiação e alargamento da ponte sobre a ribeira do Paul, que suspende os trabalhos por um período de 85 dias, compreendidos entre o dia 07 de Janeiro de 2008 e o dia 01 de Abril de 2008, inclusive." O caso é insólito porque passo diáriamente na Ponte e ainda não me apercebi de qualquer obra ou inicio da mesma". "O património existente (arcos mediavais) está salvaguardado?

Talvez a nossa amiga arqueóloga possa dar aqui a sua opinião. Vale o desafio? Espero que sim.

Por outro lado, enquanto se está no impasse ou, melhor dizendo, no período de suspensão dos trabalhos inexistentes, não se poderia fechar/vedar os acessos à construção existente? e proteger melhor os acessos ao passadiço? Apesar do assunto ter sido colocado em Assembleia de Freguesia (e já lá vão meses), nada se fez, como de costume. Quanto ao passadiço inoperacional, a retirar no futuro, e à pseudo represa de água já retirada/desactivada nos últimos anos, resta - nos exigir a apresentação dos custos e identificar os responsáveis por tal aberração e delapidação dos dinheiros públicos".

Quanto a este ultimo paragrafo aconselho a leitura do post oportunamente editado neste blog: DINHEIROS PUBLICOS, MATEMATICA VIRTUAL

Quanto ao resto como Paulense digo:

1. Qualquer Paulense que diáriamente passa na ponte nunca vi qualquer tipo de obra ou afim na mesma. Portanto apenas "gente muito "eluminada", prefaciando um tal de Dr. Beato em Assembleia de Freguesia, consegue vislumbrar as obras nem que seja num estado virtual, futurologista, de terceira dimensão ou afim.
2. Pena que este "Senhor" aquando confrontado cara na cara, olhos nos olhos pela sua directa responsabilização, pela irresponsabilidade de nem sequer ter a HUMANIDADE de precaver um hipotético acidente na obra não licenciada do passadiço e vedar o acesso ao mesmo, pura e simplesmente ter deixado de forma irresponsável tudo como estava e deliberadamente não ter transcrito para a acta da Assembleia o pedido expresso para o efeito por um Paulense.
3. Se neste momento houver um acidente quem vai assumir a não vedação da obra não licenciada de acordo com a lei vigente???? Que todos os miúdos que obrigatoriamente têm de passar no caminho para a escola, que de forma "infantil" diáriamente arriscam não sofram consequências.
4. È tempo de nos LIVRARMOS DE UMA HERANÇA, QUE EM NADA DIGNIFICA O PAUL.

PONHAM COBRO A ESTA VERGONHA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

"Hoje, o cemitério do Paul, já não dá resposta em caso de calamidade pública, o que é obrigatório por lei.

Disse a Presidente da Junta que era a obra prioritária para 2008, contudo, face aos valores envolvidos, não encontrei no orçamento da Câmara Municipal o suporte para a execução da mesma".

1. Para quem TÊM memoria curta, será conveniente ler este post que posteriormente este que me levou a esta reflexão. Não retiro uma virgula ao que na altura escrevi. Se não está calendarizado como é possível a sua execução???

OS ACIDENTES PREVINEM-SE, NÃO SE LAMENTAM.

Este meu desabafo têm como alicerce a idoneidade do autarca, já que o boletim não está disponível para consulta. Caso as afirmações sejam incorrectas ou falsas (o que considero absolutamente improvável), deve a Assembleia de Freguesia ou mesmo a Junta actuar de acordo com a lei vigente e punir o autarca. Caso contrario uma explicação ao Burgo como estes "fenómenos" acontecem e são possíveis, perante tanta passividade, pois assim não sendo só poderá se anuidade.

IMPORTANTE: Esta intervenção pretende traduzir o pensamento e opinião de muitos Paulenses que se revêem nestas intervenções que são traduzidos pelos diversos e-mails que recebo. Jamais terão um cariz de comentador ou mero “opinador”. Que isto fique muito claro.

Saudações Paulenses