08 janeiro 2009
"Baboseiras" de um Covilhanense
“Tenho vergonha do ordenado que pago aos trabalhadores”
António Lopes lembra ao NC a sua infância, os tempos de sindicalista e esclarece que não é candidato à Câmara da Covilhã. O conhecido empresário defende ainda políticas governamentais que tornem as empresas mais competitivas. Os negócios, diz, ressentiram-se da crise. Tal como alguns investimentos imobiliários. Por isso projectos como a requalificação da Garajem de São João ou a construção do campo de golf Quinta do Ourondinho aguardam melhor para serem concretizados Nasceu em Unhais da Serra e começou a trabalhar aos dez anos. A fazer o quê?
Com o encerramento das Minas da Panasqueira, em 1944, o meu pai foi trabalhar para a barragem do padre Alfredo e acabei por nascer em Unhais, por acidente, fruto dessa migração. Os meus irmãos mais velhos nasceram todos em Sobral de São Miguel. O trabalho acabou ali e fomos então para Oliveira do Hospital, onde fiz a instrução primária.
É nessa altura que começa a trabalhar?
Como pastor, aos dez anos. Fiz exame da 4ª classe a 7 Julho de 1961 e comecei a trabalhar no dia 8, a ganhar 50 escudos. No fim do ano já ganhava 120 e tinha mudado de patrão três vezes.
Nota: Tinha ate esta data o maior apreço e respeito pelo índice de solidariedade que o Sr. sempre evidenciou para com a a Vila de Unhais e as suas Associações.
Contudo esta sua entrevista acho-a, pessoalmente, lamentável pois se acha que o vencimento é deplorável e na sua óptica de empresário tem condições a todos os níveis para aumentar os valores a pagar, não faça cerimonias e tão simplesmente os seus problemas ou preocupações serão ultrapassados pagando um vencimento de acordo com a sua conciencia.
Fácil e simples de executar.
Espero ter contribuído para o seu Bem Estar.
António Lopes lembra ao NC a sua infância, os tempos de sindicalista e esclarece que não é candidato à Câmara da Covilhã. O conhecido empresário defende ainda políticas governamentais que tornem as empresas mais competitivas. Os negócios, diz, ressentiram-se da crise. Tal como alguns investimentos imobiliários. Por isso projectos como a requalificação da Garajem de São João ou a construção do campo de golf Quinta do Ourondinho aguardam melhor para serem concretizados Nasceu em Unhais da Serra e começou a trabalhar aos dez anos. A fazer o quê? Com o encerramento das Minas da Panasqueira, em 1944, o meu pai foi trabalhar para a barragem do padre Alfredo e acabei por nascer em Unhais, por acidente, fruto dessa migração. Os meus irmãos mais velhos nasceram todos em Sobral de São Miguel. O trabalho acabou ali e fomos então para Oliveira do Hospital, onde fiz a instrução primária.
É nessa altura que começa a trabalhar?
Como pastor, aos dez anos. Fiz exame da 4ª classe a 7 Julho de 1961 e comecei a trabalhar no dia 8, a ganhar 50 escudos. No fim do ano já ganhava 120 e tinha mudado de patrão três vezes.
Nota: Tinha ate esta data o maior apreço e respeito pelo índice de solidariedade que o Sr. sempre evidenciou para com a a Vila de Unhais e as suas Associações.
Contudo esta sua entrevista acho-a, pessoalmente, lamentável pois se acha que o vencimento é deplorável e na sua óptica de empresário tem condições a todos os níveis para aumentar os valores a pagar, não faça cerimonias e tão simplesmente os seus problemas ou preocupações serão ultrapassados pagando um vencimento de acordo com a sua conciencia.
Fácil e simples de executar.
Espero ter contribuído para o seu Bem Estar.
2 Rebolos:
Meus caros.
13/1/09 14:34Antes de mais deixem-me saudá-los por este blog que tão bem nos vai dando conta do que se passa na terra onde crescemos.
No que respeita à notícia avançada, deixe-me dizer que depois de a ler na íntegra no Noticias da Covilhã, fico com a sensação que não está a ser correcto na observação que faz.
Tudo isto acontece pois o parágrafo que transcreve, não demonstra a verdadeira convicção de um homem, que segundo vou lendo, tem feito algumas coisas pela região fazendo se calhar com que os números de desempregados não sejam ainda maiores.
Com tudo isto quero apenas ressalvar que se calhar este Sr. não é tão mau quanto o quer pintar nas suas afirmações.
Respeitosos Cumprimentos.
Hugo Eduardo Cipriano
Meu caro
13/1/09 16:34Os meus agradecimentos pelas suas palavras.
No respeitante a noticia o meu comentário traduz-se do seguinte modo:
1. Inquestionável e meritório toda a ajuda com que tem contribuído para as mais diversas Associações e afins do Concelho. Pena que outros e com mais atributos, não só lhe sigam o exemplo, como pura e simplesmente ignoram este comportamento exemplar.
2. A experiencia de vida deste autodidacta é irrepreensível e exemplo a seguir. A experiencia enquanto sindicalista evidencia uma luta por em defesa dos direitos dos trabalhadores a qual eu compartilho na íntegra.
3. O meu descontentamento cimenta-se pura e simplesmente no conteúdo da afirmação em si, pois não sendo nem querendo ser candidato a qualquer cargo politico, nada, mas mesmo nada o impede de pagar o vencimento que muito bem entender sem ter que dar explicações sobre esse comportamento. A conjectura actual do mercado não permite esse passo, também estou de acordo, porem não devemos, na minha mera perspectiva, ter um discurso fora do contexto laboral e economicamente inviável por parte de uma pessoa que faz obra e que neste caso muito pontual, mais faz lembrar as promessas e utopias eleitoralista de uma campanha eleitoral e que posteriormente não são para cumprir.
Com isto espero tê-lo elucidado quanto ao apreço que tenho pela pessoa, apesar de não o conhecer, nunca pondo em causa a sua idoneidade, qualidades e afins. Jamais foi minha intenção atacar ou denegrir o Sr. António Lopes, apenas e tão só fiquei chocado com afirmação que proferiu. Esta afirmação na boca de “outros Pseudo Antonios” são tão normais que nem comentários merece. Pois não fazem, não deixam fazer e “pensam” ter um ego do tamanho concelho.
Abraço
PTT
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